Negócios

Acionistas da Toshiba aprovam a venda de unidade de chips

Apesar da aprovação, a assembleia geral extraordinária mostrou acionistas contrariados com o presidente-executivo Satoshi Tsunakawa

Toshiba: companhia está vendendo a maior parte ou mesmo toda a unidade que é o segundo maior produtor mundial de chips NAND (Toru Hanai/Reuters)

Toshiba: companhia está vendendo a maior parte ou mesmo toda a unidade que é o segundo maior produtor mundial de chips NAND (Toru Hanai/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 30 de março de 2017 às 09h03.

Chiba - Acionistas da Toshiba concordaram em dividir sua estimada unidade de memória flash NAND nesta quinta-feira, pavimentando o caminho para uma venda para levantar pelo menos 9 bilhões de dólares para cobrir custos da unidade nuclear norte-americana que ameaçam a futuro do conglomerado.

A assembleia geral extraordinária, um dia depois que a unidade Westinghouse pediu recuperação judicial, porém, mostrou acionistas zangados com o presidente-executivo Satoshi Tsunakawa, com um deles notando que a administração tinha descrito no ano passado as divisões nuclear e de chips como unidades essenciais no conglomerado.

"Como algo que deveria ser um pilar se transformou em um buraco", disse o acionista, questionando Tsunakawa sobre o negócio nuclear da empresa.

"A Toshiba tornou-se um objeto de riso ao redor do mundo. Você não tem ideia do que está acontecendo", gritou outro.

A Toshiba, que espera registrar uma perda anual líquida de 1 trilhão de ienes (9 bilhões de dólares) neste ano fiscal em razão da baixa contábil na Westinghouse, disse que está vendendo a maior parte ou mesmo toda a unidade que é o segundo maior produtor mundial de chips NAND.

As ofertas iniciais para a venda fecharam na quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFusões e AquisiçõesToshiba

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame