São Paulo – O bilionário Carlos Slim não está vivendo um ano fácil. Após o governo mexicano decidir combater o monopólio da Telmex, sua empresa de telecomunicações, no país, agora outro projeto enfrenta resistências: a exploração de ouro na mina de Las Espejeras.

O projeto é da Minera Frisco, a mineradora de Slim. Na última semana, segundo a revista americana Forbes, o ministério do Meio Ambiente mexicano autorizou que a Frisco explore a área por dois anos.

A autorização não envolve a extração de ouro, mas vem causando protestos das comunidades locais. Organizações não-governamentais e acadêmicos afirmam que a exploração de Las Espejeras vai ameaçar a biodiversidade local, com consequências devastadoras.

Segundo a Forbes, o bilionário vem ampliando os negócios em mineração nos últimos anos. Entre suas investidas, estão a compra das operações da Canadense AuRico Gold no estado mexicano de Chihuahua.

Atualmente, a Frisco possui nove minas em quatro estados mexicanos. A empresa produz concentrados de prata, estanho, zinco e cobre, além de ouro e prata. Slim atualmente é o segundo homem mais rico do mundo, segundo a Forbes, com uma fortuna estimada em 67 bilhões de dólares. Em março deste ano, quando ainda era o homem mais rico do mundo, seu patrimônio era de 73 bilhões.