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7 coisas que as empresas querem que você saiba sobre bagagem

Associação das empresas aéreas levantou sete pontos para esclarecer informações sobre bagagem aos passageiros

Passageiros carregam bagagem: entidade representa 260 empresas aéreas internacionais (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 19h58.

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) celebrou sua 71a reunião anual na semana passada, em Miami , em um evento que contou com grande participação, apresentando a disputa das empresas aéreas dos EUA contra suas rivais do Golfo Pérsico a respeito de supostos subsídios governamentais injustos.

A associação também abordou um novo tamanho menor sugerido para as bagagens de mão, “IATA Cabin OK”, para que mais pessoas possam acondicionar sua bagagem nos compartimentos superiores dos aviões.

A iniciativa provocou uma enxurrada de novas reportagens sugerindo que havia mudanças nefastas em andamento nas viagens aéreas e acabou se tornando uma dor de cabeça midiática para a Iata, que representa 260 empresas aéreas internacionais.

Na sexta-feira, o grupo divulgou um “esclarecimento” a respeito de sua iniciativa sobre as bagagens. Uma fabricante alemã de malas, a Rimowa, também procurou se distanciar da controvérsia com um comunicado de imprensa em que diz que a empresa não apoia nenhuma iniciativa para limitar o tamanho das bagagens de mão.

“Os passageiros com bagagem de mão Cabin OK podem viajar com uma segurança maior de que ela será aceita pelas diferentes exigências das empresas aéreas”, disse a Iata.

“E ao viajar em uma empresa aérea participante, há um benefício adicional: essas malas com um logotipo Cabin OK terão prioridade (determinada individualmente por cada empresa aérea) para ficarem na cabine do avião se a capacidade dessa cabine for excedida e parte da bagagem precisar ser transferida para o compartimento de carga”.

Aqui estão sete pontos que a Iata levantou para abordar o que o porta-voz Jason Sinclair chamou de “todos os relatos imprecisos a respeito disso”.

1. A iniciativa Cabin OK é uma diretriz do setor e não um novo padrão. (Esclarecimento: eu usei a palavra padrão em uma reportagem sobre o assunto, em 10 de junho).

2. Essa diretriz não substituirá os limites máximos de tamanho das bagagens de mão das empresas aéreas.

3. O Cabin OK é o tamanho ideal de uma mala e não o máximo. (As quatro maiores empresas aéreas dos EUA têm tamanhos máximos para as bagagens de mão maiores do que o da nova diretriz da Iata).

4. O Cabin OK visa a dar aos passageiros uma certeza maior de que as bagagens de mão serão aceitas na cabine. A maior parte dos jatos de fuselagem estreita, quando totalmente ocupados, não tem espaço suficiente nos compartimentos superiores da cabine para que cada passageiro acondicione uma mala.

5. Você não precisa comprar uma mala nova. Mas a sua mala atual (maior) ainda te sujeitará à incerteza de não poder viajar na cabine com você.

6. A diretriz Cabin OK não é um “esquema gerador de receita para as empresas aéreas”, disse a Iata. A maioria das empresas aéreas não cobra para transferir a bagagem de mão ao compartimento de carga quando o compartimento superior da cabine está esgotado.

7. O plano é ajudar a equipe do aeroporto a saber que malas não se enquadram. Nenhuma “retrocertificação” será permitida para qualquer mala que cumpra com as dimensões Cabin OK.

Eis a verdadeira questão: com todos os voos lotados ao redor do mundo, a iniciativa Cabin OK da Iata reduzirá o número de enfrentamentos nervosos entre passageiros e agentes de embarque por causa das bagagens de mão?

São Paulo - O ano de 2014 não foi fácil para passageiros de voos dos Estados Unidos , que tiveram de enfrentar não apenas o mau tempo, mas também a má prestação de serviços por parte das companhias aéreas . Os voos atrasados, a perda de bagagens e as reclamações aumentaram.

No ano passado, as companhias americanas cancelaram 66 mil voos a mais do que em 2013, segundo a empresa FlightStats Inc. Já as reclamações sobre os serviços das empresas aumentaram 26%.

Com a aposta em um ano de altos lucros e menor custo com combustível , as companhias têm investido em novas tecnologias para aumentar a confiabilidade, mas os números do ano passado mostram que o transporte aéreo dos EUA ainda é frágil. Algumas falhas fizeram com que passageiros ficassem em terra por dias e equipamentos antigos têm falhado com mais frequência.

Nesse contexto, o ranking anual The Middle Seat, divulgado pelo The Wall Street Journal, que acompanha sete medidas-chave de desempenho, classificou as 8 maiores empresas aéreas dos EUA em 2014.

A Alaska Airlines e a Virgin American obtiveram as melhores classificações. A Alaska investiu em tecnologia de localização por satélite, que ajuda voos em caso de nevoeiro, além da garantia de entrega de bagagem em 20 minutos.

Já a Virgin investiu em um programa de incentivo aos funcionários que oferece bônus de 3% para pontuações em áreas como satisfação dos clientes, operações de aeronaves e segurança e performance imediata.

Pelo quarto ano consecutivo, a United e a American Airlines ocupam as duas últimas posições do ranking

Os critérios avaliados foram chegadas no horário, voos cancelados, grandes atrasos, atrasos de duas horas na pista, babagem danificada, bumping involuntário (quando a companhia proíbe o passageiro de embarcar, após vender mais assentos que o disponível no voo) e reclamações.

Veja a lista nas imagens a seguir, ordenadas da melhor para a pior companhia, segundo o ranking:

  • 2. Alaska Airlines

    2 /9(Jason Redmond/Reuters)

  • Veja também

    Classificação geral: 1ª Chegadas no horário: 1ª Voos cancelados: 3ª Grandes atrasos: 1ª Atraso de 2 horas na pista: 2ª Bagagem danificada: 5ª Bumping involuntário: 3ª Reclamações: 1ª
  • 3. Virgin America

    3 /9(Albert Domasin/Wikimedia Commons)

  • Classificação geral: 2ª

    Chegadas no horário: 3ª

    Voos cancelados: 1ª

    Grandes atrasos: 3ª

    Atraso de 2 horas na pista: 4ª

    Bagagem danificada: 1ª

    Bumping involuntário: 1ª

    Reclamações: 4ª

  • 4. Delta Air Lines

    4 /9(Eduardo Munoz, Reuters)

    Classificação geral: 3ª

    Chegadas no horário: 2ª

    Voos cancelados: 5ª

    Grandes atrasos: 2ª

    Atraso de 2 horas na pista: 5ª

    Bagagem danificada: 4ª

    Bumping involuntário: 4ª

    Reclamações: 3ª

  • 5. Jetblue

    5 /9(Wikimedia Common/Wikimedia)

    Classificação geral: 4ª

    Chegadas no horário: 4ª

    Voos cancelados: 6ª

    Grandes atrasos: 5ª

    Atraso de 2 horas na pista: 6ª

    Bagagem danificada: 3ª

    Bumping involuntário: 2ª

    Reclamações: 5ª

  • 6. Southwest Airlines

    6 /9(GettyImages)

    Classificação geral: 5ª

    Chegadas no horário: 7ª

    Voos cancelados: 4ª

    Grandes atrasos: 4ª

    Atraso de 2 horas na pista: 1ª

    Bagagem danificada: 8ª

    Bumping involuntário: 6ª

    Reclamações: 2ª

  • 7. Frontier Airlines

    7 /9(Rick Wilking/Reuters)

    Classificação geral: 6ª

    Chegadas no horário: 6ª

    Voos cancelados: 2ª

    Grandes atrasos: 6ª

    Atraso de 2 horas na pista: 3ª

    Bagagem danificada: 2ª

    Bumping involuntário: 7ª

    Reclamações: 8ª

  • 8. American Airlines

    8 /9(Jeff Mitchell/Reuters)

    Classificação geral: 7ª

    Chegadas no horário: 5ª

    Voos cancelados: 7ª

    Grandes atrasos: 7ª

    Atraso de 2 horas na pista: 8ª

    Bagagem danificada: 6ª

    Bumping involuntário: 5ª

    Reclamações: 6ª

  • 9. United Airlines

    9 /9(.)

    Classificação geral: 8ª

    Chegadas no horário: 8ª

    Voos cancelados: 8ª

    Grandes atrasos: 8ª

    Atraso de 2 horas na pista: 7ª

    Bagagem danificada: 7ª

    Bumping involuntário: 8ª

    Reclamações: 7ª

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