São Paulo – Vira e mexe, o bilionárioEike Batista é destaque no mundo dos negócios e as razões são diversas para o empresário estar constantemente em destaque. Nesta semana, por exemplo, o empresário não saiu dos noticiários e por mais de uma vez esteve nos holofotes das notícias de negócios. Veja, a seguir, seis razões por que Eike esteve em evidência na semana:
Há tempos, a OGX vem amargando prejuízos financeiros. Nesta semana, a petroleira de Eike Batista divulgou os números do primeiro trimestre e mais uma vez fechou no vermelho. No período, a OGX acumulou perdas de 804,6 milhões de reais, número cinco vezes maior que o prejuízo apresentado no mesmo trimestre do ano passado. Segundo a companhia, o resultado ruim foi justicado, principalmente, pelas despesas no valor de 1,1 bilhão de reais referentes a poços secos e áreas subcomerciais devolvidas à ANP, após a conclusão do período exploratório em março de 2013.
Outra notícia que colocou Eike em evidência nesta semana foi a das centenas de demissões na OSX - empresa de construção naval do empresário. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário no Estado do Rio de Janeiro, cerca de 400 trabalhadores foram dispensados nos últimos dois meses. Em comunicado, a OSX confirmou os ajustes no quadro de funcionários, sem revelar o total de demissões.
Depois de muita especulação, a OGX vendeu 40% do campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campo, no Rio de Janeiro, para a Petronas, da Malásia. O negócio foi fechado por 850 milhões de dólares e foi bem recebido pelo mercado. O campo de Tubarão Martelo deve começar a operar no terceiro trimestre do ano e a venda de parte da operação para a Petronas marca a entrada da companhia asiática no mercado brasileiro.
A CCX, companhia de mineração de carvão de Eike, também registrou prejuízo no primeiro trimestre e os números foram divulgados no início desta semana. As perdas acumuladas no período somaram 17,1 milhões de reais no primeiro trimestre. A dívida da companhia totalizou 256,5 milhões de reais, por conta de obrigações de curto prazo contratadas junto a bancos.
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