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6 multinacionais que lucraram mais por causa do Brasil em 2011

Com um ano ruim, algumas companhias gringas conseguiram reportar resultado financeiro saudável graças às operações que mantêm por aqui

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 09h04.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h26.

Em 2011, a Colgate-Palmolive somou receita de mais de 16,7 bilhões de dólares e quase 30% desse montante teve origem na América Latina. Segundo a companhia, países como Brasil e Venezuela são os grandes destaques da região. No último trimestre do ano, as vendas totais da companhia cresceram 5%, enquanto na América Latina, o faturamento da Colgate aumentou 6,5%. O número é o maior alcançado pela empresa no período. Na Europa, África e Ásia, a receita da Colgate cresceu 5%. Já na América do Norte, o faturamento da companhia aumentou apenas 3,5% no último trimestre de 2011.
  • 2. Kraft Foods

    2 /6(Getty Images)

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    No ano passado, o faturamento global da Kraft Foods cresceu 10,5% na comparação com o ano anterior, totalizando mais de 54 bilhões de dólares. No Brasil e outros mercados emergentes, a receita aumento ainda mais, 16,2%, totalizando 15,8 bilhões de dólares. Segundo balanço da companhia, no mercado brasileiro, em 2011, a Kraft esteve presente em mais de 650.000 pontos de venda. O número é duas vezes maior em relação dois anos atrás.
  • 3. Heineken

    3 /6(Germano Luders/Justin Sullivan)

  • Em 2011, a Heineken cresceu mais de 6% no Brasil. De acordo com a cervejaria, o resultado positivo é reflexo dos investimentos feitos nas três marcas da companhia: Heineken, Kaiser e Bavaria, além do aumento do consumo de cerveja premium no país. Somente o consumo da marca Heineken cresceu 87% no ano passado na comparação com 2010. O lucro líquido global da companhia cresceu 9,2%, somando 1,5 bilhão de euros.
  • 4. Heinz

    4 /6(Scott Olson/Getty Images)

    No terceiro trimestre fiscal de 2011, a Heinz somou vendas totais 7,2% maiores na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 2,9 bilhões de dólares. De acordo com balanço divulgado pela empresa americana,  a compra da marca brasileira Quero resultou em um aumento adicional de 3,6% nas vendas totais da companhia. A Heinz comprou a Quero em março do ano passado. A aquisição, antecipa por Tiago Lethbridge, da EXAME, foi fechada por aproximadamente 1 bilhão de reais. O lucro líquido da Heinz cresceu 12,3% no período em relação ao mesmo trimestre de 2010
  • 5. L’Oréal

    5 /6(Reuters)

    Apesar de todas as incertezas econômicas no continente europeu, a L'Oréal registrou aumento de 8,9% no lucro, totalizando 3,2 bilhões de dólares. Boa parte desse crescimento, no entanto, foi sustentado pelas operações da empresa em mercados emergentes, como Brasil e China, de acordo com dados divulgados no balanço da empresa. Tanto na Ásia quanto na América Latina, as vendas da companhia cresceram mais de 10% no ano passado. O número representa mais do que o dobro na comparação com outras regiões
  • 6. Santander

    6 /6(EXAME.com)

    No ano passado, o banco espanhol Santander obteve lucro líquido de 5,3 bilhões de euros em 2011, 35% menos do que em 2010 e metade desse número veio das operações latinas da instituição, em especial, da brasileira. Em todas as regiões em que atua o banco teve queda de lucro. Na América Latina, região onde ganhou 4,6 bilhões de euros, o resultado ficou 1,4% abaixo que o ano anterior. Já no Brasil, o lucro líquido ajustado foi de 6,6 bilhões de reais, 6,2% menor na comparação anual,  mas o suficiente para responder por metade dos 12,3 bilhões de reais obtidos no mundo.
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