5 grandes empresárias que inspiraram seus filhos nos negócios
Mesmo quando não assumiram os negócios fundados por suas mães, aprenderam com elas a ser bem-sucedidos
Daniela Barbosa
Publicado em 12 de maio de 2012 às 07h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h23.
Ana Luiza Trajano, filha de Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, tinha vinte e poucos anos quanto abriu seu próprio negócio: um restaurante batizado de Brasil a Gosto, localizado em um dos melhores bairros de São Paulo. Apesar de o negócio não ter relação com a operação tocada por sua mãe, Luiza Trajano sempre serviu de inspiração para Ana Luiza. A empresária filha já chegou a afirmar que cuidar de um restaurante é como administrar uma companhia. E, com certeza, muito do que Ana sabe foi ensinado por sua mãe.
Embora a relação entre Liliane Bettencourt, herdeira da L’Óreal, e sua filha Françoise Bettencourt Meyers não tenha sido sempre um mar de rosas, foi com a mãe que Françoise aprendeu a cuidar dos negócios da família. Françoise é filha única de Liliane e consequentemente herdeira direta de todo o império L’Óreal. No ano passado, a filha chegou a interditar a mãe para preservar os negócios da família, alegando que a mesma sofria de demência e Alzheimer. Liliane vai completar 90 anos neste ano.
Se Ronald Lauder Steven está hoje entre as pessoas mais ricas do mundo, segundo ranking da Forbes, Estée Lauder, sua mãe, tem responsabilidade nisso. Steven hoje toca o império deixado por sua mãe, a Estée Lauder Company, que detém marcas de cosméticos como MAC e Clinique, e é presidente do conselho administrativo do grupo. Desde os 20 anos, Steven trabalha no negócio criado por sua mãe e tem cuidado muito bem do legado deixado por ela.
Sônia Hess, filha de Adelina Hess, tinha apenas dois anos quando sua mãe fundou a famosa marca de camisas Dudalina, mas é ela hoje quem preside a companha da família. Apesar de ter outros 15 irmãos, 11 deles homens, foi Sônia quem herdou o espírito arrojado e empreendedor da mãe. A Dudalina nasceu meio que por acaso, após Rodolfo Hess, pai de Sônia, comprar um lote de tecidos, que ficou meses encalhado no pequeno armazém da família Hess. Como Adelina não queria ficar no prejuízo, ela confeccionou camisas, que foram rapidamente vendidas. Foi a partir de então, que Adelina viu que o negócio poderia ser promissor.
Mary Kay Ash fundou a marca de vendas diretas que leva seu nome em meados da década de 60 e na época contou com a colaboração de seu filho Richard Rogers para dar o pontapé inicial no negócios. Rogers foi responsável por conseguir um crédito de 5.000 dólares para que a mãe iniciasse o negócio. Hoje, Rogers, que aprendeu tudo o que sabe sobre o mercado de vendas diireta, éo presidente-executivo da empresa herdada por sua Mary Kay.
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