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5 CEOs que saíram sem nem esquentar as cadeiras

Conheça a história de alguns executivos deixaram o comando antes mesmo de completar um ano no cargo

Bate-e-volta corporativo (Getty Images)

Daniela Barbosa

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h07.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h23.

São Paulo - Na última semana, Scott Thompson, ex-CEO do Yahoo! , deixou o cargo após quatro meses na função. O tempo foi curto, mas a dispensa do executivo foi causada por uma fraude descoberta em seu currículo. Thompson, no entanto, não é o único CEO que ficou pouco tempo no cargo, a ponto de nem conseguir esquentar a cadeira. Alguns executivos, inclusive, não conseguiram sequer completar um mês na função, como Michael Woodford, ex- Olympus Clique nas fotos e conheça a história de 5 CEOs que ficaram menos de um ano na função e foram demitidos recentemente.
  • 2. Scott Thompson, ex-Yahoo!

    2 /5(Divulgação/PayPal)

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    Scott Thompson assumiu o posto de CEO do Yahoo em janeiro deste ano, mas seu reinado durou apenas quatro meses. Isso porque, uma fraude em seu currículo foi descoberta por um dos principais investidores da companhia e sua demissão foi inevitável. No currículo de Thompson constava a graduação em duas faculdades, uma de ciências da computação, outra de contabilidade, mas na verdade o executivo tem apenas um diploma universitário. A fraude foi descoberta pelo Third Point, um dos maiores acionistas do Yahoo!, e no último domingo, a companhia comunicou seu desligamento no cargo. Antes do Yahoo!, Thompson foi presidente da PayPal, divisão de pagamentos online da eBay, e havia atuado também na Visa e no Barclays Global Investors.


  • 3. Michael Woodford, ex-Olympus

    3 /5(Kazuhiro Nogi/AFP)

  • Michael Woodford, ex-CEO da Olympus, ficou no comando da companhia por apenas duas semanas e logo foi demitido. Na ocasião, o executivo foi acusado pelo conselho de administração da companhia de não respeitar a cultura da empresa. Mas a verdade é que ele havia sugerido a abertura de um inquérito para investigar aquisições feitas pela companhia sem nenhum fundamento. O fato veio à tona e uma fraude contábil de 1,7 bilhão de dólares foi descoberta na empresa. Woodford passou de vilão a mocinho da história. Até tentou pleitear seu cargo de volta – até agora, sem sucesso.

  • 4. Fernando Falco, presidente da LBR

    4 /5(Germano Lüders/EXAME)

    Em julho do ano passado, Fernando Falco deixou a presidência da LBR, fabricante de lácteos dona da marca Parmalat. O executivo estava no cargo desde janeiro e alegou motivos pessoais para deixar a companhia. Falco assumiu em janeiro de 2010 a presidência da LeitBom. Como CEO da companhia, ele tocou a formação do consórcio da empresa com a Laep (controladora da Parmalat), anunciado ao mercado em abril de 2010. Em dezembro do mesmo ano, a LeitBom incorporou a Bom Gosto e passou a atuar sob nova denominação: a LBR. Na ocasião, em nota, a companhia  se limitou a dizer apenas que Falco estava saindo após cumprir um ciclo de consolidação setorial para assumir outros projetos.



  • 5. Tom Williams, ex-Readers Digest

    5 /5(Getty Images)

    No cargo desde abril do ano passado, Tom Williams não agradou como CEO da editora Reader's Digest e foi demitido pela companhia cinco meses após assumir o comando. Acusado de um desempenho aquém do esperado, o executivo foi substituído por Robert Guth, membro do conselho da companhia.

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