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4 derrotas da CSN na disputa por aquisições

Siderúrgica negocia a compra de 26% da Usiminas, mas retrospecto não é favorável à empresa

Usina da CSN: esquenta a disputa pela Usiminas, mas histórico pesa contra (Alexandre SantAnna/Veja Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 12h11.

São Paulo – O empresário Benjamin Steinbruch teria abordado, nas últimas semanas, a Camargo Corrêa e a Votorantim. O objetivo seria a compra dos 26% de ações ordinárias que as empresas possuem na Usiminas.

Há tempos, a CSN vem comprando papéis da concorrente no mercado, a ponto de já possuir 11,29% das ações ordinárias. Se concretizado, o negócio daria a Steinbruch uma posição bastante sólida na Usiminas. O retrospecto do empresário em aquisições, porém, não é favorável. Veja, a seguir, as principais tentativas da CSN:

Cimpor

No ano passado, a CSN travou uma aguerrida batalha pelo controle da Cimpor, a maior cimenteira de Portugal. O objetivo era diversificar as áreas de atuação da siderúrgica, ao mesmo tempo que reforçava sua presença internacional.

O valor do bloco de ações em disputa era de 5,6 bilhões de dólares. A briga, porém, foi vencida por duas brasileiras. A Votorantim comprou os 21,2% de ações pertencentes à Lafarge e à Cinveste. Já a Camargo Corrêa ficou com outros 31,2%, vendidos pela família Teixeira Duarte e pela siderúrgica espanhola Bipadosa.

Corus

A CSN tentou comprar a siderúrgica anglo-holandesa Corus em duas ocasiões: em 2002 e em 2007. Na última, perdeu a briga para a Tata Steel, do indiano Ratan Tata. O empresário ofereceu 1 bilhão de dólares a mais que Steinbruch e fechou o negócio por 12 bilhões.

Na ocasião, se tivesse vencido a batalha, Steinbruch conquistaria vários pontos. O primeiro seria transformar a CSN na quinta maior siderúrgica do mundo – ante o 50º lugar que ocupava na época. Além disso, encontraria um escoadouro para a produção de minério de ferro da mina Casa de Pedra. Por último, seria um passo fundamental para crescer internacionalmente.

Sparrows Point

Ainda em 2007, a CSN também perdeu a disputa pela siderúrgica americana Sparrows Point. O negócio, avaliado em 2 bilhões de dólares, foi fechado por um consórcio de quatro empresas: a Vale, a distribuidora de aço Esmark e as siderúrgicas Wheeling-Pittsburgh e Donbass.

Wheeling-Pittsburgh

A siderúrgica, que bateu a CSN na briga pela Sparrows Point, já havia sido alvo de Steinbruch em 2006. O empresário negociou, durante um ano, a compra da empresa, avaliada em 225 milhões de dólares – sem sucesso.

No mesmo ano, a Wheeling-Pittsburgh ingressou no consórcio que levaria a Sparrows Point – outra derrota da CSN.

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São Paulo – O empresário Benjamin Steinbruch teria abordado, nas últimas semanas, a Camargo Corrêa e a Votorantim. O objetivo seria a compra dos 26% de ações ordinárias que as empresas possuem na Usiminas.

Há tempos, a CSN vem comprando papéis da concorrente no mercado, a ponto de já possuir 11,29% das ações ordinárias. Se concretizado, o negócio daria a Steinbruch uma posição bastante sólida na Usiminas. O retrospecto do empresário em aquisições, porém, não é favorável. Veja, a seguir, as principais tentativas da CSN:

Cimpor

No ano passado, a CSN travou uma aguerrida batalha pelo controle da Cimpor, a maior cimenteira de Portugal. O objetivo era diversificar as áreas de atuação da siderúrgica, ao mesmo tempo que reforçava sua presença internacional.

O valor do bloco de ações em disputa era de 5,6 bilhões de dólares. A briga, porém, foi vencida por duas brasileiras. A Votorantim comprou os 21,2% de ações pertencentes à Lafarge e à Cinveste. Já a Camargo Corrêa ficou com outros 31,2%, vendidos pela família Teixeira Duarte e pela siderúrgica espanhola Bipadosa.

Corus

A CSN tentou comprar a siderúrgica anglo-holandesa Corus em duas ocasiões: em 2002 e em 2007. Na última, perdeu a briga para a Tata Steel, do indiano Ratan Tata. O empresário ofereceu 1 bilhão de dólares a mais que Steinbruch e fechou o negócio por 12 bilhões.

Na ocasião, se tivesse vencido a batalha, Steinbruch conquistaria vários pontos. O primeiro seria transformar a CSN na quinta maior siderúrgica do mundo – ante o 50º lugar que ocupava na época. Além disso, encontraria um escoadouro para a produção de minério de ferro da mina Casa de Pedra. Por último, seria um passo fundamental para crescer internacionalmente.

Sparrows Point

Ainda em 2007, a CSN também perdeu a disputa pela siderúrgica americana Sparrows Point. O negócio, avaliado em 2 bilhões de dólares, foi fechado por um consórcio de quatro empresas: a Vale, a distribuidora de aço Esmark e as siderúrgicas Wheeling-Pittsburgh e Donbass.

Wheeling-Pittsburgh

A siderúrgica, que bateu a CSN na briga pela Sparrows Point, já havia sido alvo de Steinbruch em 2006. O empresário negociou, durante um ano, a compra da empresa, avaliada em 225 milhões de dólares – sem sucesso.

No mesmo ano, a Wheeling-Pittsburgh ingressou no consórcio que levaria a Sparrows Point – outra derrota da CSN.

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