10 nomes de negócios que marcaram o mês de janeiro
Abilio Diniz se movimenta para entrar no conselho da BRF e Francisco Valim se despede da Oi mais cedo; veja esses e outros nomes que protagonizaram notícias de destaque
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 14h56.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h46.
No começo do mês, começaram a circular notícias apontando o interesse do empresário em presidir o conselho da BRF. Abilio comprara ações da companhia antes disso - e teria planos de aumentar essa participação. A articulação para a entrada de Abilio em substituição à Nildemar Secches, um dos grandes nomes por trás da fusão entre Sadia e Perdigão, teria o apoio de acionistas de peso, como o Tarpon e o fundo de pensão Valia. A questão será decidida em reunião do conselho, marcada para o início de abril.
Com mais de um ano e meio de empresa, Francisco Valim fora contratado para permanecer outros dois anos e meio à frente da Oi. Em janeiro, contudo, ele foi afastado da companhia. José Mauro da Cunha deixou a presidência do conselho de administração da Oi para assumir o cargo provisoriamente. Em entrevista à impresa, ele afirmou que sua gestão será de continuidade, enquanto um novo nome não é indicado para a cadeira.
O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, reafirmou que as operações brasileiras são as mais importantes para o Grupo. Em audiência com a presidente Dilma Rousseff, ele disse que o banco pretende investir 3 bilhões de reais na abertura de novos pontos de atendimento. Também acrescentou que a instituição está buscando comprar mais ativos no país - e não vendê-los.
Eike Batista decidiu revisar os projetos de carvão na Colômbia, tocados pela CCX. Segundo a assessoria da empresa, ainda não está certo se os investimentos serão mantidos, aumentados ou diminuídos. Anteriormente, o jornal colombiano Portafolio informara que as atividades seriam suspensas por motivos ligados a preços, problemas de licenciamento e conflitos com indígenas. Em janeiro também foi a vez de o dono das empresas X nomear um vice-presidente para a holding. O escolhido foi Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
De acordo com a revista New York, o tradicional jornal americano estaria no radar do magnata Donald Trump. Com a proposta de assumir o controle da empresa, Trump estaria promovendo reuniões para consolidar sua oferta. No entanto, a publicação classificou o fechamento do negócio de " altamente improvável ". O NYT é controlado pela família Ochs-Sulzberger desde 1896. O grupo detém 88% das ações ordinárias da companhia.
O narrador esportivo Galvão Bueno é o novo sócio do Miolo Wine Group, um dos maiores produtores e exportadores de vinhos finos no Brasil. O percentual de Galvão no negócio e o aporte feito na operação não foram revelados. O contato entre as partes não é de hoje: em 2008 a empresa assumiu a vinificação do espumante Bueno Cuvée Prestige e do assemblage Bueno Paralelo 31, elaborados com as uvas cultivadas pelo narrador em Candiota, na Campanha Gaúcha, próxima da fronteira com o Uruguai.
Controlada pela família Gradin, a GraalBio irá receber um investimento de 600 milhões de reais do BNDES. Com a transação, o Banco terá 15% de participação no capital total da empresa, que desenvolve tecnologia de etanol de segunda geração. Além da implantação de unidades de produção de etanol celulósico e bioquímicos, os recursos serão utilizados em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias. No comando da GraalBio, Bernerdo Gradin é ex-presidente da Braskem.
Sergio Valente fechou a lista de grandes movimentações corporativas com sua ida para a Rede Globo. Ex-presidente da agência de publicidade DM9DDB, Valente assumiu a Central Globo de Comunicação, divisão responsável pela apresentação institucional da empresa. A contratação do executivo marca o fim da chamada "Era Boni", anos em que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ocupou a direção-geral da Globo, entre 1967 e 1997. Quem orquestra a substituição de profissionais mais velhos por uma geração na casa dos 40 a 50 anos de idade é Carlos Henrique Schroder, atual diretor-geral da emissora.
Duas filhas do empresário Pelerson Soares Penido entraram na lista de afortunados da Bloomberg. Penido, que teve participação ativa na construção de Brasília, vendeu ativos ao longo da vida e adquiriu uma participação relevante na CCR, maior operadora brasileira de rodovias com pedágio. Depois da sua morte no ano passado, Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna, sua filha, herdou 12% da companhia, uma fatia avaliada pela Bloomberg em 2,1 bilhões de dólares. Sua irmã Rosa Evangelina ficou com outros 5,3% da CCR, equivalentes a cerca de 910 milhões de dólares.
Jörg Henning Dornbusch deixou o leme da BMW no Brasil. Em comunicado, a montadora afirmou que o executivo irá assumir novos desafios profissionais. A companhia acrescentou que Dornbusch fora o responsável pela chegada da marca MINI, com "intensa atuação no projeto de abertura da fábrica da marca no país" - a unidade será construída em Santa Catarina. Dornbusch permaneceu por 14 anos na empresa. Em seu lugar, assumiu temporariamente o diretor financeiro da companhia, Torben Karasek.
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