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Zelaya convoca assembleia da resistência popular

Ex-presidente enfrenta problemas com seu departamento em conflitos armados com camponeses em fazendas

Zelaya e seus seguidores querem discutir "a importância que tem para o país uma constituição" (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 07h15.

Tegucigalpa - O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya e seus seguidores se reuniram ontem e hoje no norte do país para discutir sobre "a importância que tem para o país uma constituição" e convocaram uma assembleia da resistência popular para o dia 26 de junho, informou neste domingo um assessor do ex-mandatário.

Zelaya, que desde ontem se encontra no departamento de Colón, "também está promovendo o que seria uma frente ampla política", dentro da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), no qual participam setores de diferentes ideologias, explicou seu assessor Rasel Tomei.

Tomei disse neste domingo que "a concentração de hoje em Tocoa foi grande, com milhares de hondurenhos procedentes de diferentes regiões do país".

O assessor acrescentou que Zelaya também deve se reunir com dirigentes do Movimento Unificado Camponês do Aguán (Muca), que exige terras ao Governo.

A situação no departamento onde Zelaya está se tornou muito conflituosa nos últimos dois anos pela ocupação de centenas de camponeses em fazendas, que em várias ocasiões entraram em choque com seguranças particulares. Os confrontos armados deixaram mais de 20 de mortos.

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Zelaya, que desde ontem se encontra no departamento de Colón, "também está promovendo o que seria uma frente ampla política", dentro da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), no qual participam setores de diferentes ideologias, explicou seu assessor Rasel Tomei.

Tomei disse neste domingo que "a concentração de hoje em Tocoa foi grande, com milhares de hondurenhos procedentes de diferentes regiões do país".

O assessor acrescentou que Zelaya também deve se reunir com dirigentes do Movimento Unificado Camponês do Aguán (Muca), que exige terras ao Governo.

A situação no departamento onde Zelaya está se tornou muito conflituosa nos últimos dois anos pela ocupação de centenas de camponeses em fazendas, que em várias ocasiões entraram em choque com seguranças particulares. Os confrontos armados deixaram mais de 20 de mortos.

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