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Vulcão Agung expele cinza e lava na ilha de Bali

Agung teve uma fase de erupção magmática em novembro que provocou o fechamento do aeroporto internacional Ngurah Rai

Vulcão Agung está localizado no leste de Bali, longe da maioria das atrações turísticas (Nyoman Budhiana/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de janeiro de 2018 às 11h52.

Jacarta - O vulcão Agung, na turística ilha de Bali, expeliu nesta sexta-feira lava e uma coluna de cinzas que alcançou 2,5 quilômetros de altura, acompanhada de um terremoto de dois minutos de duração, informaram fontes oficiais.

O posto de observação do Agung indicou em um comunicado que a erupção aconteceu na primeira hora da noite e que a nuvem de cinza se dirige para o leste, ainda que por enquanto o alerta de aviação permaneça em laranja, um nível inferior ao máximo, o vermelho.

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Trata-se da terceira erupção neste ano após dois episódios de menor intensidade, ainda que o Ministério de Energia e Recursos Minerais tenha reduzido em 4 de janeiro a zona de risco em torno do vulcão de dez para seis quilômetros.

A decisão permitiu o retorno aos seus lares de cerca de 30.000 evacuados, ainda que mais de 47.000 permaneçam em centros de acolhida em vários pontos da ilha, segundo os últimos dados oficiais.

O Agung teve uma fase de erupção magmática em novembro que provocou o fechamento do aeroporto internacional Ngurah Rai, quase 60 quilômetros ao sul do vulcão, entre 27 e 29 de novembro devido à nuvem de cinza vulcânica.

A medida afetou mais de 100.000 passageiros e milhares de turistas que se encontraram na ilha sem avião de partida durante esses dias.

O vulcão está localizado no leste de Bali, longe da maioria das atrações turísticas, que permanecem seguras.

No entanto, a atividade do vulcão causou perdas no valor de US$ 820 milhões desde setembro, segundo a Agência de Gestão de Desastres da Indonésia.

Mais de cinco milhões de turistas estrangeiros visitaram Bali em 2017 por via aérea, segundo a operadora área do aeroporto.

A última grande erupção do Agung ocorreu em 1963, durou um ano e matou mais de 1.000 pessoas.

O arquipélago indonésio se situa no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é sacudida por milhares de tremores ao ano.

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