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Vídeos mostram terror e pânico no ataque de Istambul

Em um vídeo, é possível observar uma enorme bola de fogo que invade a imagem e dezenas de pessoas aterrorizadas correndo em todas as direções

Atentado: as câmeras de vigilância do aeroporto captaram ao vivo ao menos duas das três explosões deste atentado (Osman Orsal / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 14h38.

Ferido por um policial turco, um suposto terrorista suicida cai no chão, retorcendo-se, e aciona sua carga explosiva. Desta vez, o atentado é gravado por uma câmera do aeroporto de Istambul , um detalhe inédito que se soma ao horror dos testemunhos deste triplo ataque .

Em outro vídeo, é possível observar uma enorme bola de fogo que invade a imagem e dezenas de pessoas aterrorizadas correndo em todas as direções.

As câmeras de vigilância do aeroporto captaram ao vivo ao menos duas das três explosões deste atentado que deixou 41 mortos e 239 feridos. Imagens impactantes que circularam sem parar pelas redes sociais.

Segundo as autoridades, inicialmente ocorreram explosões na entrada do terminal de voos internacionais, às 22h00 locais (16h00 de Brasília). Depois, três criminosos metralharam passageiros e policiais, dando lugar a um tiroteio, e posteriormente os suicidas acionaram seus explosivos.

"Estava esperando meu voo para Tóquio e de repente um monte de gente começou a fugir e eu as segui. Ouvi tiros e o pânico começou", explicou uma japonesa, Yumi Koyi, à AFP.

Outros passageiros estiveram frente a frente com um dos terroristas. "Estava me aproximando da alfândega. Um dos criminosos começou a correr e abriu seu casaco. Havia apenas cinco ou seis metros entre nós", contou um turco, Veysel Alay, ao jornal Milliyet.

"Acabamos de sair do aeroporto. Minha mulher ficou ferida durante o ataque. Estávamos cara a cara com o assassino enquanto disparava", explicou um jornalista iraquiano, Steven Nabil.

O casal voltava a Nova York após sua lua de mel e escapou dos terroristas se escondendo no armário de um salão de cabeleireiro, rezando para que não fossem encontrados, segundo seu testemunho no Twitter.

"Estávamos precisamente jantando no restaurante do aeroporto e isso foi muito perto, a bomba, e imediatamente todas as conexões pararam, todos os voos foram cancelados", contou à AFP Jairo Ruiz, treinador do ginasta olímpico colombiano Jossimar Calvo, com quem também estava em Istambul no momento dos ataques.

"Surrealista"

Alguns tiveram tempo de gravar a roupa dos terroristas. "Tinha um cachecol rosa, um casaco curto e um fuzil escondido. Saiu e começou a atirar nas pessoas. Andava como um profeta", descreveu à AFP uma somali, Oftah Mohammed Abdullah.

Esta jovem estava com sua irmã quando os disparos começaram. "Minha irmã começou a correr e eu me joguei no chão e fiquei ali até ele parar de atirar. Não sei nada da minha irmã desde então", acrescentou.

Ela não é a única nesta situação. "Me feriram no pé quando escapava depois de ter ouvido tiros. Meu pai também ficou ferido. Foi horrível, o aeroporto se transformou de repente em um campo de batalha", narrou Ayse Ozkan, um turco, ao jornal Milliyet. Ele não sabe onde está seu pai.

"Foi um momento de pânico. As pessoas corriam, gritavam. Não entendia nada do que acontecia. No início, pensei que era uma briga ou algo assim. Não tinha nem ideia do que ocorria", explicou à AFP o letão Rihards Kalnin.

Esta testemunha diz ter vivido uma cena surrealista: "Enquanto estávamos escondidos, uma das pessoas nos mostrava um vídeo em seu telefone do que estava acontecendo a 200 metros!".

Emissoras de TV do mundo inteiro divulgaram em looping estas imagens de terror gravadas com telefones celulares e publicadas instantaneamente nas redes sociais, como ocorreu durante os atentados no aeroporto de Bruxelas e em Paris.

"As pessoas viveram autênticas crises de pânico. Permanecemos escondidos por duas horas e finalmente nos disseram que podíamos sair. No aeroporto havia sangue e restos por toda parte. Era simplesmente o caos, era horrível", relatou a sul-africana Judy Favish.

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Ferido por um policial turco, um suposto terrorista suicida cai no chão, retorcendo-se, e aciona sua carga explosiva. Desta vez, o atentado é gravado por uma câmera do aeroporto de Istambul , um detalhe inédito que se soma ao horror dos testemunhos deste triplo ataque .

Em outro vídeo, é possível observar uma enorme bola de fogo que invade a imagem e dezenas de pessoas aterrorizadas correndo em todas as direções.

As câmeras de vigilância do aeroporto captaram ao vivo ao menos duas das três explosões deste atentado que deixou 41 mortos e 239 feridos. Imagens impactantes que circularam sem parar pelas redes sociais.

Segundo as autoridades, inicialmente ocorreram explosões na entrada do terminal de voos internacionais, às 22h00 locais (16h00 de Brasília). Depois, três criminosos metralharam passageiros e policiais, dando lugar a um tiroteio, e posteriormente os suicidas acionaram seus explosivos.

"Estava esperando meu voo para Tóquio e de repente um monte de gente começou a fugir e eu as segui. Ouvi tiros e o pânico começou", explicou uma japonesa, Yumi Koyi, à AFP.

Outros passageiros estiveram frente a frente com um dos terroristas. "Estava me aproximando da alfândega. Um dos criminosos começou a correr e abriu seu casaco. Havia apenas cinco ou seis metros entre nós", contou um turco, Veysel Alay, ao jornal Milliyet.

"Acabamos de sair do aeroporto. Minha mulher ficou ferida durante o ataque. Estávamos cara a cara com o assassino enquanto disparava", explicou um jornalista iraquiano, Steven Nabil.

O casal voltava a Nova York após sua lua de mel e escapou dos terroristas se escondendo no armário de um salão de cabeleireiro, rezando para que não fossem encontrados, segundo seu testemunho no Twitter.

"Estávamos precisamente jantando no restaurante do aeroporto e isso foi muito perto, a bomba, e imediatamente todas as conexões pararam, todos os voos foram cancelados", contou à AFP Jairo Ruiz, treinador do ginasta olímpico colombiano Jossimar Calvo, com quem também estava em Istambul no momento dos ataques.

"Surrealista"

Alguns tiveram tempo de gravar a roupa dos terroristas. "Tinha um cachecol rosa, um casaco curto e um fuzil escondido. Saiu e começou a atirar nas pessoas. Andava como um profeta", descreveu à AFP uma somali, Oftah Mohammed Abdullah.

Esta jovem estava com sua irmã quando os disparos começaram. "Minha irmã começou a correr e eu me joguei no chão e fiquei ali até ele parar de atirar. Não sei nada da minha irmã desde então", acrescentou.

Ela não é a única nesta situação. "Me feriram no pé quando escapava depois de ter ouvido tiros. Meu pai também ficou ferido. Foi horrível, o aeroporto se transformou de repente em um campo de batalha", narrou Ayse Ozkan, um turco, ao jornal Milliyet. Ele não sabe onde está seu pai.

"Foi um momento de pânico. As pessoas corriam, gritavam. Não entendia nada do que acontecia. No início, pensei que era uma briga ou algo assim. Não tinha nem ideia do que ocorria", explicou à AFP o letão Rihards Kalnin.

Esta testemunha diz ter vivido uma cena surrealista: "Enquanto estávamos escondidos, uma das pessoas nos mostrava um vídeo em seu telefone do que estava acontecendo a 200 metros!".

Emissoras de TV do mundo inteiro divulgaram em looping estas imagens de terror gravadas com telefones celulares e publicadas instantaneamente nas redes sociais, como ocorreu durante os atentados no aeroporto de Bruxelas e em Paris.

"As pessoas viveram autênticas crises de pânico. Permanecemos escondidos por duas horas e finalmente nos disseram que podíamos sair. No aeroporto havia sangue e restos por toda parte. Era simplesmente o caos, era horrível", relatou a sul-africana Judy Favish.

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