Venezuela paga dívidas com seis companhias aéreas
País deve às companhias aéreas cerca de 4 bilhões de dólares, segundo a Associação International de Transporte Aéreo (Iata)
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2014 às 20h48.
Caracas - A Venezuela afirmou nesta segunda-feira que pagou dívidas junto a seis companhias aéreas internacionais, conforme o governo tenta evitar que mais empresas deixem o país.
A dívida foi gerada depois que o governo exigiu que companhias aéreas vendam passagens na moeda local, bolívar, mas a Venezuela tem sido lenta na autorização da repatriação dos lucros. Agravando o problema está a inflação do país, uma das mais altas do mundo, em cerca de 60 por cento ao ano.
A Venezuela deve às companhias aéreas cerca de 4 bilhões de dólares, segundo a Associação International de Transporte Aéreo (Iata).
O governo fez todos os pagamentos de 2013 devidos à AeroMexico, Insel Air, Tame Ecuador e Aruba Airlines, afirmou o ministro das Finanças, Rodolfo Marco, no Twitter.
O governo venezuelano também quitou dívidas de 2012 junto à Avianca e Lacsa-Taca, acrescentou Torres.
"Eficiência!", disse Marco em um tuíte, sem especificar o montante dos valores pagos. "Continuamos apoiando as companhias aéreas!", acrescentou ele.
A Air Canada recentemente cortou voos à Venezuela por causa de preocupações sobre segurança. A Alitalia suspendeu serviços por causa de atrasos na repatriação de receitas.
Cerca de outras 20 companhias ainda aguardam pagamento.
A partir de julho, o governo venezuelano vai fixar preços de passagens aéreas em um nível cerca de 4,5 vezes mais caro que a taxa oficial atual de 11 bolívares por dólar, informou a Associação de Companhias Aéreas Venezuelanas (Alav), nesta segunda-feira.
No final de abril, a brasileira Gol anunciou despesa financeira de 75,9 milhões de reais devido a mudanças no câmbio da Venezuela, depois que o governo anunciou novas taxas de câmbio aplicáveis a certas indústrias, inclusive a aérea, neste ano.
Caracas - A Venezuela afirmou nesta segunda-feira que pagou dívidas junto a seis companhias aéreas internacionais, conforme o governo tenta evitar que mais empresas deixem o país.
A dívida foi gerada depois que o governo exigiu que companhias aéreas vendam passagens na moeda local, bolívar, mas a Venezuela tem sido lenta na autorização da repatriação dos lucros. Agravando o problema está a inflação do país, uma das mais altas do mundo, em cerca de 60 por cento ao ano.
A Venezuela deve às companhias aéreas cerca de 4 bilhões de dólares, segundo a Associação International de Transporte Aéreo (Iata).
O governo fez todos os pagamentos de 2013 devidos à AeroMexico, Insel Air, Tame Ecuador e Aruba Airlines, afirmou o ministro das Finanças, Rodolfo Marco, no Twitter.
O governo venezuelano também quitou dívidas de 2012 junto à Avianca e Lacsa-Taca, acrescentou Torres.
"Eficiência!", disse Marco em um tuíte, sem especificar o montante dos valores pagos. "Continuamos apoiando as companhias aéreas!", acrescentou ele.
A Air Canada recentemente cortou voos à Venezuela por causa de preocupações sobre segurança. A Alitalia suspendeu serviços por causa de atrasos na repatriação de receitas.
Cerca de outras 20 companhias ainda aguardam pagamento.
A partir de julho, o governo venezuelano vai fixar preços de passagens aéreas em um nível cerca de 4,5 vezes mais caro que a taxa oficial atual de 11 bolívares por dólar, informou a Associação de Companhias Aéreas Venezuelanas (Alav), nesta segunda-feira.
No final de abril, a brasileira Gol anunciou despesa financeira de 75,9 milhões de reais devido a mudanças no câmbio da Venezuela, depois que o governo anunciou novas taxas de câmbio aplicáveis a certas indústrias, inclusive a aérea, neste ano.