Venezuela é criticada por impedir acesso de agentes da ONU
"Os Estados podem fechar nossos escritórios, mas não podem nos calar", afirmou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2016 às 10h35.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein, criticou duramente a Venezuela por negar acesso a seus representantes em meio a denúncias procedentes do país que causam "grave preocupação".
Zeid Ra'ad Al Hussein disse que o governo de Caracas negou o visto a sua representante regional durante os últimos dois anos e meio.
Entre as preocupações citadas por Zeid Ra'ad Al Hussein durante a abertura da 33ª sessão do Conselho de Direitos Humanos figuram a repressão da oposição e dos grupos da sociedade civil, as prisões arbitrárias, o uso excessivo da força contra manifestantes pacíficos, a erosão da independência das instituições e do estado de direito, o dramático declive dos direitos econômicos e sociais, com a fome cada vez mais generalizada e a deterioração do sistema de saúde pública".
"Meu escritório acompanhará de perto a situação no país e expressará suas preocupações em relação aos direitos humanos", acrescentou.
"Os Estados podem fechar nossos escritórios, mas não podem nos calar", afirmou ante os representantes dos 47 membros do Conselho.
Além da Venezuela, também criticou Síria, Irã, Belarus e Turquia, que se negam a cooperar com os especialistas ou negam parcialmente acesso aos observadores.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein, criticou duramente a Venezuela por negar acesso a seus representantes em meio a denúncias procedentes do país que causam "grave preocupação".
Zeid Ra'ad Al Hussein disse que o governo de Caracas negou o visto a sua representante regional durante os últimos dois anos e meio.
Entre as preocupações citadas por Zeid Ra'ad Al Hussein durante a abertura da 33ª sessão do Conselho de Direitos Humanos figuram a repressão da oposição e dos grupos da sociedade civil, as prisões arbitrárias, o uso excessivo da força contra manifestantes pacíficos, a erosão da independência das instituições e do estado de direito, o dramático declive dos direitos econômicos e sociais, com a fome cada vez mais generalizada e a deterioração do sistema de saúde pública".
"Meu escritório acompanhará de perto a situação no país e expressará suas preocupações em relação aos direitos humanos", acrescentou.
"Os Estados podem fechar nossos escritórios, mas não podem nos calar", afirmou ante os representantes dos 47 membros do Conselho.
Além da Venezuela, também criticou Síria, Irã, Belarus e Turquia, que se negam a cooperar com os especialistas ou negam parcialmente acesso aos observadores.