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Venezuela descobre rede de lavagem de dólares internacional

O Ministro do Interior citou como "principal cabeça" desta organização, María Soraya Caliman, secretária do partido "Proyecto Venezuela" em Caracas

Segundo o ministro, a rede se "comprometia a lavar dois milhões de dólares", embora haja "evidências de operações que somam 10 milhões de dólares" (©AFP / jorge castellanos)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 19h25.

Caracas - O governo da Venezuela descobriu e desmantelou uma rede de lavagem de dólares procedentes dos Estados Unidos e da Colômbia, anunciou nesta terça-feira o ministro do Interior, Tareck El Aissami, apontando como líderes pessoas ligadas a partidos da oposição.

"Esta rede operava em vários Estados do país através de empresas de fachada e de pessoas que legitimavam o dinheiro em mercados ilegais convertendo-os em bolívares e os introduzindo no sistema econômico nacional", disse o ministro.

Ele citou como "principal cabeça" desta organização, María Soraya Caliman, secretária do partido "Proyecto Venezuela" em Caracas e "pessoa de confiança da família" do governador de Carabobo (norte), Henrique Salas Feo.

Também apontou como envolvido o advogado José Manuel Salas, "vinculado à (coalizão opositora) Mesa de la Unidad Democrática (MUD)", assim como uma empresa terceirizada do estado Nova Esparta (nordeste), governado pelo opositor Morel Rodíguez; outra, no estado de Bolívar (sul)", e uma terceira "ligada à MUD no estado Táchira (oeste)".

Segundo o ministro, a rede se "comprometia a lavar dois milhões de dólares", embora haja "evidências de operações que somam 10 milhões de dólares".

Cinco pessoas foram detidas, entre elas Caliman e Salas.

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Também apontou como envolvido o advogado José Manuel Salas, "vinculado à (coalizão opositora) Mesa de la Unidad Democrática (MUD)", assim como uma empresa terceirizada do estado Nova Esparta (nordeste), governado pelo opositor Morel Rodíguez; outra, no estado de Bolívar (sul)", e uma terceira "ligada à MUD no estado Táchira (oeste)".

Segundo o ministro, a rede se "comprometia a lavar dois milhões de dólares", embora haja "evidências de operações que somam 10 milhões de dólares".

Cinco pessoas foram detidas, entre elas Caliman e Salas.

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