Exame Logo

Vaticano retira sigilo de arquivos da ditadura argentina

No entanto, o secretário episcopal afirmou que ainda não podia dar datas de quando os documentos estarão públicos

Papa Francisco: ainda não há datas de quando os documentos estarão públicos (REUTERS/Tony Gentile)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2016 às 21h12.

Buenos Aires - O Vaticano afirmou que vai derrubar o sigilo de documentos da ditadura argentina, segundo a Conferência Episcopal Argentina.

O Vaticano está "ordenando seus arquivos" para liberá-los, disse o secretário-geral da conferência, Carlos Malfa, após se reunir com o papa Francisco em Roma.

"A liberação dos arquivos leva tempo porque implica na leitura e classificação dos documentos. Em geral, se trata de cartas que eram recebidas por religiosos sobre desaparecidos. Há também jornais da época", disse Malfa.

No entanto, o secretário episcopal afirmou que ainda não podia dar datas de quando os documentos estarão públicos.

Em 24 de março, completam-se 40 anos do último golpe militar na Argentina. Um dia antes, na próxima quarta-feira, o papa vai receber três grupos de familiares desaparecidos durante a ditadura.

O feito coincide com a decisão do presidente norte-americano Barack Obama de difundir os primeiros documentos militares e de inteligência relacionados com a "guerra suja" sob a ditadura dos anos 1970 na Argentina.

Veja também

Buenos Aires - O Vaticano afirmou que vai derrubar o sigilo de documentos da ditadura argentina, segundo a Conferência Episcopal Argentina.

O Vaticano está "ordenando seus arquivos" para liberá-los, disse o secretário-geral da conferência, Carlos Malfa, após se reunir com o papa Francisco em Roma.

"A liberação dos arquivos leva tempo porque implica na leitura e classificação dos documentos. Em geral, se trata de cartas que eram recebidas por religiosos sobre desaparecidos. Há também jornais da época", disse Malfa.

No entanto, o secretário episcopal afirmou que ainda não podia dar datas de quando os documentos estarão públicos.

Em 24 de março, completam-se 40 anos do último golpe militar na Argentina. Um dia antes, na próxima quarta-feira, o papa vai receber três grupos de familiares desaparecidos durante a ditadura.

O feito coincide com a decisão do presidente norte-americano Barack Obama de difundir os primeiros documentos militares e de inteligência relacionados com a "guerra suja" sob a ditadura dos anos 1970 na Argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDitaduraPaíses ricosVaticano

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame