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Vamos matar militantes que atacarem, diz premiê do Canadá

O primeiro-ministro canadense afirmou que as forças do Canadá matarão qualquer um que atacar tropas do país no Iraque

O premiê canadense Stephen Harper: "se esses caras atirarem em nós, vamos atirar de volta e vamos matá-los" (Abdelhak Senna/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 22h03.

Ottawa - O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, negou nesta quinta-feira que conselheiros militares canadenses no Iraque seriam mobilizados para o combate contra militantes do Estado Islâmico , apesar de um confronto recente, mas afirmou que as forças do Canadá matarão qualquer um que atacar suas tropas.

Perguntado se ele estava antevendo que as tropas canadenses assumirão um papel de maior combate, Harper respondeu: "Não, não estou." Ele insistiu que os cerca de 70 militares das forças especiais canadenses no Iraque estão lá para ajudar as forças locais na sua luta contra os militantes.

"É uma missão robusta... se esses caras atirarem em nós, vamos atirar de volta e vamos matá-los, tal como os nossos rapazes fizeram, e estamos muito orgulhosos do trabalho que estão fazendo no Iraque", disse ele a repórteres em St. Catharines, na província canadense de Ontário.

O Canadá se comprometeu em outubro a se juntar à campanha de bombardeios liderada pelos Estados Unidos no Iraque por seis meses.

O país também enviou forças especiais ao Iraque, num papel que Ottawa disse que seria para aconselhar e ajudar as tropas iraquianas, mas não entrar em combate.

Autoridades militares revelaram pela primeira vez na segunda-feira que as forças estavam ajudando a alvejar combatentes do Estado Islâmico. Elas também disseram que os soldados canadenses tinham disparado recentemente contra militantes que atiraram contra eles usando metralhadoras e morteiros.

O tema é sensível para o governo conservador, que está atrás nas pesquisas antes das eleições de outubro.

O apetite dos canadenses para missões militares no exterior diminuiu depois de 10 anos de envolvimento na guerra do Afeganistão, que terminou em 2011 e durante a qual 158 soldados foram mortos.

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Perguntado se ele estava antevendo que as tropas canadenses assumirão um papel de maior combate, Harper respondeu: "Não, não estou." Ele insistiu que os cerca de 70 militares das forças especiais canadenses no Iraque estão lá para ajudar as forças locais na sua luta contra os militantes.

"É uma missão robusta... se esses caras atirarem em nós, vamos atirar de volta e vamos matá-los, tal como os nossos rapazes fizeram, e estamos muito orgulhosos do trabalho que estão fazendo no Iraque", disse ele a repórteres em St. Catharines, na província canadense de Ontário.

O Canadá se comprometeu em outubro a se juntar à campanha de bombardeios liderada pelos Estados Unidos no Iraque por seis meses.

O país também enviou forças especiais ao Iraque, num papel que Ottawa disse que seria para aconselhar e ajudar as tropas iraquianas, mas não entrar em combate.

Autoridades militares revelaram pela primeira vez na segunda-feira que as forças estavam ajudando a alvejar combatentes do Estado Islâmico. Elas também disseram que os soldados canadenses tinham disparado recentemente contra militantes que atiraram contra eles usando metralhadoras e morteiros.

O tema é sensível para o governo conservador, que está atrás nas pesquisas antes das eleições de outubro.

O apetite dos canadenses para missões militares no exterior diminuiu depois de 10 anos de envolvimento na guerra do Afeganistão, que terminou em 2011 e durante a qual 158 soldados foram mortos.

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