Valls defende "medidas excepcionais" contra o terrorismo
Primeiro-ministro anunciou a criação "antes do final do ano" de "bairros específicos" nas prisões do país para isolar os jihadistas detidos
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 13h49.
Paris - O primeiro-ministro francês , Manuel Valls, declarou nesta terça-feira que, contra o terrorismo , são necessárias "medidas excepcionais", mas "nunca medidas de exceção" que coloquem em risco o Estado de direito.
"Uma situação excepcional deve ser respondida com medidas excepcionais. Mas não digo com a mesma força, nunca com medidas de exceção que deturpam o princípio do direito e dos valores", declarou Valls em um discurso na Assembleia Nacional em homenagem às vítimas dos atentados da semana passada.
Neste sentido, o primeiro-ministro anunciou a criação "antes do final do ano" de "bairros específicos" nas prisões do país para isolar os jihadistas detidos.
"Antes do final do ano (...) o monitoramento dos detidos considerados como radicalizados será organizado nos bairros criados nos estabelecimentos penitenciários", explicou Valls.
O premiê ressaltou que "a França não está em guerra contra o Islã e os muçulmanos", e sim contra "o terrorismo, o jihadismo e o radicalismo".
Paris - O primeiro-ministro francês , Manuel Valls, declarou nesta terça-feira que, contra o terrorismo , são necessárias "medidas excepcionais", mas "nunca medidas de exceção" que coloquem em risco o Estado de direito.
"Uma situação excepcional deve ser respondida com medidas excepcionais. Mas não digo com a mesma força, nunca com medidas de exceção que deturpam o princípio do direito e dos valores", declarou Valls em um discurso na Assembleia Nacional em homenagem às vítimas dos atentados da semana passada.
Neste sentido, o primeiro-ministro anunciou a criação "antes do final do ano" de "bairros específicos" nas prisões do país para isolar os jihadistas detidos.
"Antes do final do ano (...) o monitoramento dos detidos considerados como radicalizados será organizado nos bairros criados nos estabelecimentos penitenciários", explicou Valls.
O premiê ressaltou que "a França não está em guerra contra o Islã e os muçulmanos", e sim contra "o terrorismo, o jihadismo e o radicalismo".