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Uso de armas químicas na Síria infringe lei internacional

Segundo Otan, mundo deixou claro que qualquer uso de armas químicas na Síria é inaceitável e representa uma violação do direito internacional

Soldados do exército sírio perto de tanque de guerra se preparam para uma ofensiva na zona rural de Alepo, na Síria (George Ourfalian/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 09h28.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta sexta-feira que o mundo deixou claro que qualquer uso de armas químicas na Síria é inaceitável e representa uma violação do direito internacional.

"Este é... um assunto de grande preocupação", disse ele a jornalistas depois de uma reunião em Bruxelas com o primeiro-ministro moldavo, Iurie Leanca. "A comunidade internacional já deixou claro que qualquer uso de armas químicas é completamente inaceitável e uma violação clara da lei internacional".

A Casa Branca disse na quinta-feira que as agências de inteligência dos Estados Unidos concluíram que as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, usaram armas químicas em pequena escala contra os rebeldes na guerra civil da Síria.

Rasmussen saudou a "afirmação clara dos EUA", mas não mencionou qualquer resposta específica da Otan sobre o assunto. A Otan enviou baterias antimísseis Patriot para a Turquia, país membro da Otan vizinho à Síria, mas Rasmussen tem dito repetidamente que a aliança ocidental não tem intenção de intervir militarmente na guerra civil da Síria.

Rasmussen afirmou ser urgente para o governo sírio conceder acesso a Organização das Nações Unidas para investigar todas as denúncias de uso de armas químicas.

Ele disse que ainda acreditava que o caminho certo a seguir é uma solução política. Rasmussen pediu ao governo sírio e à oposição para participarem de uma conferência internacional planejada pelos Estados Unidos e Rússia e apelou a todas as partes a "parar o derramamento de sangue imediatamente." (Por Adrian Croft)

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Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta sexta-feira que o mundo deixou claro que qualquer uso de armas químicas na Síria é inaceitável e representa uma violação do direito internacional.

"Este é... um assunto de grande preocupação", disse ele a jornalistas depois de uma reunião em Bruxelas com o primeiro-ministro moldavo, Iurie Leanca. "A comunidade internacional já deixou claro que qualquer uso de armas químicas é completamente inaceitável e uma violação clara da lei internacional".

A Casa Branca disse na quinta-feira que as agências de inteligência dos Estados Unidos concluíram que as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, usaram armas químicas em pequena escala contra os rebeldes na guerra civil da Síria.

Rasmussen saudou a "afirmação clara dos EUA", mas não mencionou qualquer resposta específica da Otan sobre o assunto. A Otan enviou baterias antimísseis Patriot para a Turquia, país membro da Otan vizinho à Síria, mas Rasmussen tem dito repetidamente que a aliança ocidental não tem intenção de intervir militarmente na guerra civil da Síria.

Rasmussen afirmou ser urgente para o governo sírio conceder acesso a Organização das Nações Unidas para investigar todas as denúncias de uso de armas químicas.

Ele disse que ainda acreditava que o caminho certo a seguir é uma solução política. Rasmussen pediu ao governo sírio e à oposição para participarem de uma conferência internacional planejada pelos Estados Unidos e Rússia e apelou a todas as partes a "parar o derramamento de sangue imediatamente." (Por Adrian Croft)

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