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Uruguai identifica chileno desaparecido há anos na Argentina

Segundo o governo uruguaio, Nelson Cabello Pérez era operário em Buenos Aires e militava no Partido Revolucionário dos Trabalhadores

Parentes de desaparecidos durante a ditadura uruguaia fazem uma passeata em Montevidéu: as autoridades continuam a investigar restos mortais de ex-detentos desaparecidos (Pablo Porciuncula)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 08h03.

Montevidéu - O governo uruguaio anunciou nesta quinta-feira que identificou o corpo do chileno Nelson Cabello Pérez, desaparecido em 1976 na Argentina e cujos restos mortais foram encontrados semanas depois na costa leste do Uruguai, em um período em que estes países eram governados por ditaduras militares.

"Foi identificado Nelson Cabello Pérez, que nasceu em Santiago do Chile em 1953 e cujo corpo apareceu no litoral de Rocha em 1976 cerca de 20 dias após ter desaparecido na Argentina", declarou numa coletiva de imprensa a coordenadora executiva da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Graciela Jorge.

Cabello Pérez "vivia em Buenos Aires, era operário numa fábrica de têxtil e também era militante no Partido Revolucionário dos Trabalhadores, como seu companheiro Luis Guillermo Vega Ceballos", identificado em setembro pelas autoridades uruguaias.

O governo uruguaio já havia anunciado a identificação de dois cidadões argentinos cujos corpos apareceram na mesma época que o de Cabello Pérez, Horacio Abeledo e Roque Montenegro.

De acordo com Graciela Jorge, estas identificações representam mais "evidências" da existência do Plano Condor, uma rede de ações coordenadas de repressão entre as ditaduras do Cone Sul durante a década de 70.

Durante a coletiva de imprensa, as autoridades uruguaias lembraram que continuam a investigar restos mortais de ex-detentos desaparecidos durante a ditadura militar uruguaia (1973-1985).

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"Foi identificado Nelson Cabello Pérez, que nasceu em Santiago do Chile em 1953 e cujo corpo apareceu no litoral de Rocha em 1976 cerca de 20 dias após ter desaparecido na Argentina", declarou numa coletiva de imprensa a coordenadora executiva da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Graciela Jorge.

Cabello Pérez "vivia em Buenos Aires, era operário numa fábrica de têxtil e também era militante no Partido Revolucionário dos Trabalhadores, como seu companheiro Luis Guillermo Vega Ceballos", identificado em setembro pelas autoridades uruguaias.

O governo uruguaio já havia anunciado a identificação de dois cidadões argentinos cujos corpos apareceram na mesma época que o de Cabello Pérez, Horacio Abeledo e Roque Montenegro.

De acordo com Graciela Jorge, estas identificações representam mais "evidências" da existência do Plano Condor, uma rede de ações coordenadas de repressão entre as ditaduras do Cone Sul durante a década de 70.

Durante a coletiva de imprensa, as autoridades uruguaias lembraram que continuam a investigar restos mortais de ex-detentos desaparecidos durante a ditadura militar uruguaia (1973-1985).

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