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Urânio russo gerou 50% de energia nuclear nos Estados Unidos

Urânio levemente enriquecido proveniente de 20 mil ogivas nucleares russas desativadas serviu até hoje para gerar mais da metade da energia nuclear dos EUA

Ativistas do Greenpeace fazem ato contra a ida de lixo nuclear para Rússia: nos últimos 15 anos, reservas de urânio russo foram responsáveis por 10% da eletricidade dos EUA (Bertrand Langlois/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 14h36.

Nova York - O urânio levemente enriquecido proveniente de 20 mil ogivas nucleares russas desativadas serviu até hoje para gerar mais da metade da energia nuclear dos Estados Unidos, comemorou nesta quarta-feira na ONU uma alta funcionária americana.

Rose Gottemoeller, vice-secretária de Estado americano para o controle de armamentos, explicou à comissão das Nações Unidas sobre o desarmamento que isso foi resultado do acordo de 1993 entre os dois ex-rivais da Guerra Fria, um "enorme êxito em termos de não-proliferação", disse.

Aquele que será o último carregamento de urânio comprado pelos Estados Unidos da Rússia deve sair de São Petersburgo em novembro para entrega em dezembro, acrescentou a funcionária.

Segundo Gottemoeller, mais de 500 toneladas de urânio de qualidade militar já foram tratados e reprocessados na Rússia.

O urânio levemente enriquecido restante, derivado de processos de produção de urânio de qualidade militar, "é enviado aos Estados Unidos, transformado em combustível nuclear e usado para alimentar a totalidade das usinas nucleares para gerar a metade da energia nuclear" do país, destacou.

"Cerca de 20.000 ogivas nucleares (russas) também foram eliminados no âmbito deste acordo único entre governo e indústria", insistiu Gottemoeller.

Nos últimos 15 anos, as reservas de urânio russo foram responsáveis, segundo a funcionária, por 10% da eletricidade produzida nos Estados Unidos.

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Nova York - O urânio levemente enriquecido proveniente de 20 mil ogivas nucleares russas desativadas serviu até hoje para gerar mais da metade da energia nuclear dos Estados Unidos, comemorou nesta quarta-feira na ONU uma alta funcionária americana.

Rose Gottemoeller, vice-secretária de Estado americano para o controle de armamentos, explicou à comissão das Nações Unidas sobre o desarmamento que isso foi resultado do acordo de 1993 entre os dois ex-rivais da Guerra Fria, um "enorme êxito em termos de não-proliferação", disse.

Aquele que será o último carregamento de urânio comprado pelos Estados Unidos da Rússia deve sair de São Petersburgo em novembro para entrega em dezembro, acrescentou a funcionária.

Segundo Gottemoeller, mais de 500 toneladas de urânio de qualidade militar já foram tratados e reprocessados na Rússia.

O urânio levemente enriquecido restante, derivado de processos de produção de urânio de qualidade militar, "é enviado aos Estados Unidos, transformado em combustível nuclear e usado para alimentar a totalidade das usinas nucleares para gerar a metade da energia nuclear" do país, destacou.

"Cerca de 20.000 ogivas nucleares (russas) também foram eliminados no âmbito deste acordo único entre governo e indústria", insistiu Gottemoeller.

Nos últimos 15 anos, as reservas de urânio russo foram responsáveis, segundo a funcionária, por 10% da eletricidade produzida nos Estados Unidos.

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