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Unesco diz que destruição de ruínas no Iraque é 'loucura'

Explodindo até mesmo as ruinas, os terroristas deixam claro o objetivo de apagar de maneira sistemática toda marca da história do povo iraquiano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 16h03.

Paris - A Unesco classificou nesta segunda-feira como "um ato de loucura" a destruição da cidade assíria de Nimrud pelo grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque .

"Condeno este ato de loucura destruidora que representa um novo marco na escalada ao horror", disse em um comunicado a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, depois que no fim de semana o grupo divulgou imagens que mostram os jihadistas destruindo manualmente muitas obras e depois utilizando explosivos para lançar o local pelos ares.

Para Bokova este ato "confirma que os terroristas não se limitam a destruir representações humanas e estátuas, mas que também atacam com explosivos os próprios locais e seus perímetros, com o objetivo de apagar de maneira sistemática toda marca da história do povo iraquiano".

O vídeo, que não está datado, sugere que os restos situados sobre o rio Tigre, 30 km a sudeste de Mossul, foram destruídos completamente.

A destruição do local havia sido reportada no início de março e a Unesco classificou as ações como um crime de guerra.

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"Condeno este ato de loucura destruidora que representa um novo marco na escalada ao horror", disse em um comunicado a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, depois que no fim de semana o grupo divulgou imagens que mostram os jihadistas destruindo manualmente muitas obras e depois utilizando explosivos para lançar o local pelos ares.

Para Bokova este ato "confirma que os terroristas não se limitam a destruir representações humanas e estátuas, mas que também atacam com explosivos os próprios locais e seus perímetros, com o objetivo de apagar de maneira sistemática toda marca da história do povo iraquiano".

O vídeo, que não está datado, sugere que os restos situados sobre o rio Tigre, 30 km a sudeste de Mossul, foram destruídos completamente.

A destruição do local havia sido reportada no início de março e a Unesco classificou as ações como um crime de guerra.

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