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Unesco anuncia 4 novos locais de valor excepcional

Catedral de León, na Nicarágua, paisagem de Causses e Cévennes, na França, residências de Bucóvina e Dalmácia, na Ucrânia, além de petróglifos na Mongólia estão na lista

Catedral de León foi um dos locais incluídos como Patrimônio da Humanidade (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 17h45.

Paris - A Catedral de León, na Nicarágua, e a paisagem cultural mediterrânea de Causses e Cévennes, no sul da França, foram declaradas nesta terça-feira Patrimônio da Humanidade pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco.

A lista de novos sítios de valor excepcional do Comitê, que concluirá nesta quarta-feira sua 35ª iniciada em Paris no último dia 19 de junho, inclui ainda as residências metropolitanas de Bucóvina e a Dalmácia, na Ucrânia, e os conjuntos de petróglifos da República Altaica, na Mongólia.

Da bela paisagem cultural de Causses e Cévennes, a Unesco destacou em comunicado o caráter representativo da relação entre os sistemas agropastorais e seu meio ambiente biofísico, especialmente por meio das canhadas.

Já a Catedral de León, construída entre 1747 e princípios do século XIX com desenhos do arquiteto guatemalteco Diego José de Porres Esquivel, é definida pelo organismo como um célebre monumento nicaraguense, expressão da "transição da arquitetura barroca à neoclássica".

Sobre Bucóvina e a Dalmácia, a Unesco ressaltou que o local "representa uma magistral sinergia de estilos arquitetônicos" construída na Ucrânia pelo arquiteto tcheco Josef Hlavka entre 1864 e 1882. O complexo reflete "as influências arquitetônicas do período bizantino e encarna a poderosa presença que a igreja ortodoxa teve ali durante o domínio dos Habsburgo", declarou.

O sítio de petróglifos da República Altaica mongol compreende três áreas com numerosas representações simbólicas e monumentos funerários, expoentes da evolução da cultura mongol ao longo de 12 milênios, quando era uma área florestal cujos vales constituíam um habitat propício para caçadores, explicou a Unesco.

O Comitê decidiu também não inscrever a série de 19 obras do arquiteto Le Corbusier que conformavam uma candidatura liderada pela França com a participação da Argentina, Bélgica, Alemanha, Japão e Suíça.

Apesar do caráter coletivo e intercontinental da candidatura,o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios Histórico-Artísticos (ICOMOS) informou que apenas três dos 19 monumentos incluídos tinham o valor universal excepcional requerido, segundo informaram os promotores da proposta.

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Paris - A Catedral de León, na Nicarágua, e a paisagem cultural mediterrânea de Causses e Cévennes, no sul da França, foram declaradas nesta terça-feira Patrimônio da Humanidade pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco.

A lista de novos sítios de valor excepcional do Comitê, que concluirá nesta quarta-feira sua 35ª iniciada em Paris no último dia 19 de junho, inclui ainda as residências metropolitanas de Bucóvina e a Dalmácia, na Ucrânia, e os conjuntos de petróglifos da República Altaica, na Mongólia.

Da bela paisagem cultural de Causses e Cévennes, a Unesco destacou em comunicado o caráter representativo da relação entre os sistemas agropastorais e seu meio ambiente biofísico, especialmente por meio das canhadas.

Já a Catedral de León, construída entre 1747 e princípios do século XIX com desenhos do arquiteto guatemalteco Diego José de Porres Esquivel, é definida pelo organismo como um célebre monumento nicaraguense, expressão da "transição da arquitetura barroca à neoclássica".

Sobre Bucóvina e a Dalmácia, a Unesco ressaltou que o local "representa uma magistral sinergia de estilos arquitetônicos" construída na Ucrânia pelo arquiteto tcheco Josef Hlavka entre 1864 e 1882. O complexo reflete "as influências arquitetônicas do período bizantino e encarna a poderosa presença que a igreja ortodoxa teve ali durante o domínio dos Habsburgo", declarou.

O sítio de petróglifos da República Altaica mongol compreende três áreas com numerosas representações simbólicas e monumentos funerários, expoentes da evolução da cultura mongol ao longo de 12 milênios, quando era uma área florestal cujos vales constituíam um habitat propício para caçadores, explicou a Unesco.

O Comitê decidiu também não inscrever a série de 19 obras do arquiteto Le Corbusier que conformavam uma candidatura liderada pela França com a participação da Argentina, Bélgica, Alemanha, Japão e Suíça.

Apesar do caráter coletivo e intercontinental da candidatura,o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios Histórico-Artísticos (ICOMOS) informou que apenas três dos 19 monumentos incluídos tinham o valor universal excepcional requerido, segundo informaram os promotores da proposta.

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