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Unasul quer adotar medidas para enfrentar crise econômica global

Em agosto, foram criados três grupos de trabalho que deverão definir ações concretas para apresentar aos ministros na reunião de sexta-feira

Unasul, cujo tratado constitutivo entrou em vigência em março, é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela (Jorge Bernal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 19h59.

Buenos Aires - Os ministros de Economia e os presidentes dos Bancos Centrais dos 12 países que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reunirão nesta sexta-feira em Buenos Aires para abordar medidas que permitam à região fazer frente aos embates da crise global.

Esta será a segunda reunião em Buenos Aires do Conselho Sul-Americano de Economia e Finanças da Unasul, que planeja definir um plano de ação para o bloco, que tem 392 milhões de habitantes e representa 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

A reunião seria realizada inicialmente no final de outubro, mas foi cancelada pela impossibilidade dos funcionários de chegar à Argentina, por conta da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue.

Em agosto, quando aconteceu em Buenos Aires a primeira reunião do Conselho Sul-Americano de Economia e Finanças, os ministros concordaram em estudar medidas conjuntas nas áreas de comércio, manejo das reservas monetárias e instituições financeiras regionais.

Na ocasião, decidiram criar três grupos de trabalho que deverão definir ações concretas para apresentar aos ministros na reunião de sexta-feira.

Um destes grupos, coordenado por Colômbia e Equador, devia definir medidas de cooperação técnica no referente ao manejo e mobilização das reservas internacionais, que somam cerca de US$ 570 bilhões no bloco.


Neste sentido, uma possibilidade é ampliar o Fundo Latino-Americano de Reservas (FLAR), formado atualmente por Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela. Outra alternativa é criar um fundo de reservas próprio da Unasul e outros instrumentos similares.

Ao grupo coordenado por Venezuela e Uruguai, foi encomendado o estudo de como impulsionar o uso de moedas da região para o comércio dentro do bloco, a fim de aumentar as trocas inter-regionais, e analisar mecanismos de financiamento ao comércio.

Um terceiro grupo, coordenado por Brasil e Chile, tem a missão de revisar o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e de estudar o Sistema Unitário de Compensação Regional de Pagamentos (Sucre).

Já os países fundadores do Banco do Sul (Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Equador) se comprometeram a acelerar seu lançamento para contar com instrumentos de financiamento a longo prazo e convidaram outros membros da Unasul para integrarem a entidade.

Além disso, a região também se comprometeu a fortalecer a Corporação Andina de Fomento, que atualmente tem 18 países acionistas, como ferramenta de financiamento para infra-estrutura.

A Unasul, cujo tratado constitutivo entrou em vigência em março, é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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Buenos Aires - Os ministros de Economia e os presidentes dos Bancos Centrais dos 12 países que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reunirão nesta sexta-feira em Buenos Aires para abordar medidas que permitam à região fazer frente aos embates da crise global.

Esta será a segunda reunião em Buenos Aires do Conselho Sul-Americano de Economia e Finanças da Unasul, que planeja definir um plano de ação para o bloco, que tem 392 milhões de habitantes e representa 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

A reunião seria realizada inicialmente no final de outubro, mas foi cancelada pela impossibilidade dos funcionários de chegar à Argentina, por conta da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue.

Em agosto, quando aconteceu em Buenos Aires a primeira reunião do Conselho Sul-Americano de Economia e Finanças, os ministros concordaram em estudar medidas conjuntas nas áreas de comércio, manejo das reservas monetárias e instituições financeiras regionais.

Na ocasião, decidiram criar três grupos de trabalho que deverão definir ações concretas para apresentar aos ministros na reunião de sexta-feira.

Um destes grupos, coordenado por Colômbia e Equador, devia definir medidas de cooperação técnica no referente ao manejo e mobilização das reservas internacionais, que somam cerca de US$ 570 bilhões no bloco.


Neste sentido, uma possibilidade é ampliar o Fundo Latino-Americano de Reservas (FLAR), formado atualmente por Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela. Outra alternativa é criar um fundo de reservas próprio da Unasul e outros instrumentos similares.

Ao grupo coordenado por Venezuela e Uruguai, foi encomendado o estudo de como impulsionar o uso de moedas da região para o comércio dentro do bloco, a fim de aumentar as trocas inter-regionais, e analisar mecanismos de financiamento ao comércio.

Um terceiro grupo, coordenado por Brasil e Chile, tem a missão de revisar o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e de estudar o Sistema Unitário de Compensação Regional de Pagamentos (Sucre).

Já os países fundadores do Banco do Sul (Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Equador) se comprometeram a acelerar seu lançamento para contar com instrumentos de financiamento a longo prazo e convidaram outros membros da Unasul para integrarem a entidade.

Além disso, a região também se comprometeu a fortalecer a Corporação Andina de Fomento, que atualmente tem 18 países acionistas, como ferramenta de financiamento para infra-estrutura.

A Unasul, cujo tratado constitutivo entrou em vigência em março, é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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