UE mantém ex-presidente da Ucrânia em lista de sancionados
Relação inclui o ex-presidente do país Viktor Yanukovich e mais 13 nomes que já estavam afetados pelas restrições
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2015 às 14h17.
Bruxelas - A União Europeia (UE) publicou nesta sexta-feira a lista de pessoas que serão alvo de sanções comunitárias por um ano por apropriação de dinheiro público e violação dos direitos humanos na Ucrânia .
A relação inclui o ex-presidente do país Viktor Yanukovich e mais 13 nomes que já estavam afetados pelas restrições. Além deles, quatro pessoas entraram na lista e quatro foram retidadas.
Sendo assim, apesar das mudanças, o número de pessoas afetadas pelas medidas restritivas da UE continuará sendo 18, segundo a lista publicada nesta sexta-feira pelo Diário Oficial da UE (DOUE).
As quatro pessoas retiradas da lista de sancionados são o filho do antigo primeiro-ministro Mikola Azarov, Oleksi; o ex-diretor do serviço de Segurança, Alexander Hryhorovich; e dois conselheiros do ex-presidente ucraniano.
Os que passam a fazer parte dos sancionados são o ex-primeiro-ministro Sergei Arbuzov, os ex-ministros de Educação Alexander Viktorovich; e de Energia Eduard Anatoliyovich; e um deputado pelo Partido das Regiões.
Seguem sancionados Yanukovich, destituído em 22 de fevereiro de 2014, após três meses de manifestações opositoras, e seus dois filhos Alexander e Viktor, assim como o ex-primeiro-ministro Mikola Azarov e o procurador-geral Viktor Pavlovich Phonka e seu filho Artem.
A UE também manteve as sanções para quatro ex-ministros, os antigos líderes de Interior, Vitaliy Zajarchenko; Justiça, Olena Lukash; Saúde; Raisa Bogatyrova; e Educação e Ciência, Dimitro Volodimirovich, assim como dois homens de negócios vinculados ao governo anterior.
A UE explica que as restrições consistem no congelamento dos ativos das pessoas que figuram na nova lista e esclarece que a medida visa propiciar a recuperação dos fundos dos que se apropriaram indevidamente.
A decisão de prolongar as sanções foi adotada na quinta-feira, como um ponto sem debate em meio ao Conselho de ministros europeus de Energia, realizado em Bruxelas, mas os nomes dos sancionados só foram divulgados nesta sexta-feira pelo DOUE.
As medidas restritivas serão aplicadas a partir de sábado, segundo informou a publicação oficial comunitária.
No dia 5 de março de 2014, a UE anunciou pela primeira vez sua decisão de congelar por um ano os ativos de 18 funcionários ucranianos supostamente responsáveis pelo desvio de fundos estatais durante a presidência de Yanukovich, entre os quais estava incluído o próprio ex-mandatário.
Depois, e com a violência na Ucrânia por causa da anexação da península da Crimeia pela Rússia, em março de 2014, e da sublevação de separatistas pró-Rússia no leste do país, a UE aprovou em uma lista diferente mais sanções contra pessoas e entidades consideradas culpadas por desestabilizar o país e ameaçar sua integridade territorial.
Bruxelas - A União Europeia (UE) publicou nesta sexta-feira a lista de pessoas que serão alvo de sanções comunitárias por um ano por apropriação de dinheiro público e violação dos direitos humanos na Ucrânia .
A relação inclui o ex-presidente do país Viktor Yanukovich e mais 13 nomes que já estavam afetados pelas restrições. Além deles, quatro pessoas entraram na lista e quatro foram retidadas.
Sendo assim, apesar das mudanças, o número de pessoas afetadas pelas medidas restritivas da UE continuará sendo 18, segundo a lista publicada nesta sexta-feira pelo Diário Oficial da UE (DOUE).
As quatro pessoas retiradas da lista de sancionados são o filho do antigo primeiro-ministro Mikola Azarov, Oleksi; o ex-diretor do serviço de Segurança, Alexander Hryhorovich; e dois conselheiros do ex-presidente ucraniano.
Os que passam a fazer parte dos sancionados são o ex-primeiro-ministro Sergei Arbuzov, os ex-ministros de Educação Alexander Viktorovich; e de Energia Eduard Anatoliyovich; e um deputado pelo Partido das Regiões.
Seguem sancionados Yanukovich, destituído em 22 de fevereiro de 2014, após três meses de manifestações opositoras, e seus dois filhos Alexander e Viktor, assim como o ex-primeiro-ministro Mikola Azarov e o procurador-geral Viktor Pavlovich Phonka e seu filho Artem.
A UE também manteve as sanções para quatro ex-ministros, os antigos líderes de Interior, Vitaliy Zajarchenko; Justiça, Olena Lukash; Saúde; Raisa Bogatyrova; e Educação e Ciência, Dimitro Volodimirovich, assim como dois homens de negócios vinculados ao governo anterior.
A UE explica que as restrições consistem no congelamento dos ativos das pessoas que figuram na nova lista e esclarece que a medida visa propiciar a recuperação dos fundos dos que se apropriaram indevidamente.
A decisão de prolongar as sanções foi adotada na quinta-feira, como um ponto sem debate em meio ao Conselho de ministros europeus de Energia, realizado em Bruxelas, mas os nomes dos sancionados só foram divulgados nesta sexta-feira pelo DOUE.
As medidas restritivas serão aplicadas a partir de sábado, segundo informou a publicação oficial comunitária.
No dia 5 de março de 2014, a UE anunciou pela primeira vez sua decisão de congelar por um ano os ativos de 18 funcionários ucranianos supostamente responsáveis pelo desvio de fundos estatais durante a presidência de Yanukovich, entre os quais estava incluído o próprio ex-mandatário.
Depois, e com a violência na Ucrânia por causa da anexação da península da Crimeia pela Rússia, em março de 2014, e da sublevação de separatistas pró-Rússia no leste do país, a UE aprovou em uma lista diferente mais sanções contra pessoas e entidades consideradas culpadas por desestabilizar o país e ameaçar sua integridade territorial.