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UE e Mercosul iniciam 6ª rodada de negociação para alcançar acordo

A associação inclui um tratado de livre-comércio

Uma vez os países tenham analisado o acordo, a UE marcará com o Mercosul uma data para dar início as trocas de ofertas comerciais (Ian Waldie/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 09h15.

Bruxelas - A sexta rodada de negociações para alcançar um acordo de associação entre os países da União Europeia (UE) e do Mercosul, que inclui um tratado de livre-comércio (TLC), começou nesta segunda-feira em Bruxelas.

De acordo com pessoas ligadas à Comissão Europeia, ainda não há planos de colocar sobre a mesa propostas sobre o acesso aos respectivos mercados, apesar de a UE e o Mercosul (bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) retomarem há mais de um ano as negociações estagnadas desde 2004.

Por enquanto, cada bloco avalia internamente os efeitos que o acordo poderia ter sobre suas economias.

Concretamente, a Comissão Europeia - a instituição que negocia este tipo de pacto em nome dos 27 -, ultima os relatórios centrados no efeito do tratado na produção agrária europeia que remeterá aos estados-membros.

Uma vez os países tenham analisado, a UE marcará com o Mercosul uma data para dar início as trocas de ofertas comerciais.

O atraso nas propostas para o acesso aos mercados se deve às reservas de vários países europeus, como França e Irlanda, que temem prejuízos à produção agrícola pela liberalização do comércio com estes países, alguns deles líderes mundiais na produção de carne.

Por enquanto, os negociadores europeus e latino-americanos se concentram em avançar na parte normativa do acordo, que inclui capítulos como as de barreiras ao comércio não tarifárias, facilitação do mercado e concorrência.

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De acordo com pessoas ligadas à Comissão Europeia, ainda não há planos de colocar sobre a mesa propostas sobre o acesso aos respectivos mercados, apesar de a UE e o Mercosul (bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) retomarem há mais de um ano as negociações estagnadas desde 2004.

Por enquanto, cada bloco avalia internamente os efeitos que o acordo poderia ter sobre suas economias.

Concretamente, a Comissão Europeia - a instituição que negocia este tipo de pacto em nome dos 27 -, ultima os relatórios centrados no efeito do tratado na produção agrária europeia que remeterá aos estados-membros.

Uma vez os países tenham analisado, a UE marcará com o Mercosul uma data para dar início as trocas de ofertas comerciais.

O atraso nas propostas para o acesso aos mercados se deve às reservas de vários países europeus, como França e Irlanda, que temem prejuízos à produção agrícola pela liberalização do comércio com estes países, alguns deles líderes mundiais na produção de carne.

Por enquanto, os negociadores europeus e latino-americanos se concentram em avançar na parte normativa do acordo, que inclui capítulos como as de barreiras ao comércio não tarifárias, facilitação do mercado e concorrência.

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