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UE diz que Grécia deu passo "vital" para afastar-se da quebra

O Parlamento grego aprovou nesta quarta-feira o novo plano de austeridade exigido pela UE e pelo FMI

José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia: o Parlamento grego cumpriu sua responsabilidade (Junko Kimura/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 12h19.

Bruxelas - A União Europeia (UE) destacou nesta quarta-feira que a Grécia deu um passo "vital" para afastar-se de um "grave cenário de moratória" ao votar os novos ajustes propostos pelo Governo socialista e pediu ao Parlamento que aprove nesta quinta-feira o texto que acompanha este plano.

"Um segundo voto positivo acomoda o terreno para o desembolso do próximo lance de assistência financeira. Também permitiria acelerar a preparação de um segundo pacote de ajuda para que o país avance e se restaure a esperança da população", assinala um comunicado dos presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.

A aprovação dos cortes por parte do Parlamento grego era uma exigência da UE como condição imprescindível para desembolsar os 12 bilhões de euros do próximo lance de ajuda a Atenas, assim como para avançar no segundo resgate para o país.

Do mesmo modo, a UE e o FMI avançaram na preparação de um segundo resgate para o país, além dos 110 bilhões de euros que lhe foram concedidos em maio de 2010 e que o primeiro-ministro grego, Yorgos Papandreou, calculou em um valor similar.

"Com a aprovação por parte do Parlamento grego do programa econômico revisado, o país deu um importante passo adiante na via da necessária consolidação fiscal e nas reformas estruturais que fomentem o crescimento", ressalta o comunicado dos líderes europeus, que falam de "responsabilidade nacional".

O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, insistiu nesta linha ao destacar que "o Parlamento grego cumpriu sua responsabilidade" e agora corresponde aos europeus "apoiar" os esforços dos gregos para que não se vejam em uma difícil situação pela "crescente dívida pública".

Buzek reconheceu que a decisão desta quarta-feira "não era fácil" e felicitou os deputados que mostraram uma "destacável liderança quando era mais necessário", pois "este voto será visto nos próximos anos como um ponto de inflexão para a Grécia e a Eurozona".

"Todos na UE estão no mesmo barco e, neste tempestuoso mar de turbulências financeiras, ficar debaixo da coberta não nos tirará da tempestade. Devemos atuar juntos na luta contra a crise da dívida", ressaltou.

Uma vez obtida a aprovação parlamentar de ambos os textos legislativos, se prevê que os ministros das Finanças da zona do euro desbloqueiem o quinto lance de ajudas em reunião extraordinária que será realizada no próximo domingo; enquanto os detalhes do segundo resgate podem ser fechados na reunião de 11 de julho.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) destacou nesta quarta-feira que a Grécia deu um passo "vital" para afastar-se de um "grave cenário de moratória" ao votar os novos ajustes propostos pelo Governo socialista e pediu ao Parlamento que aprove nesta quinta-feira o texto que acompanha este plano.

"Um segundo voto positivo acomoda o terreno para o desembolso do próximo lance de assistência financeira. Também permitiria acelerar a preparação de um segundo pacote de ajuda para que o país avance e se restaure a esperança da população", assinala um comunicado dos presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.

A aprovação dos cortes por parte do Parlamento grego era uma exigência da UE como condição imprescindível para desembolsar os 12 bilhões de euros do próximo lance de ajuda a Atenas, assim como para avançar no segundo resgate para o país.

Do mesmo modo, a UE e o FMI avançaram na preparação de um segundo resgate para o país, além dos 110 bilhões de euros que lhe foram concedidos em maio de 2010 e que o primeiro-ministro grego, Yorgos Papandreou, calculou em um valor similar.

"Com a aprovação por parte do Parlamento grego do programa econômico revisado, o país deu um importante passo adiante na via da necessária consolidação fiscal e nas reformas estruturais que fomentem o crescimento", ressalta o comunicado dos líderes europeus, que falam de "responsabilidade nacional".

O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, insistiu nesta linha ao destacar que "o Parlamento grego cumpriu sua responsabilidade" e agora corresponde aos europeus "apoiar" os esforços dos gregos para que não se vejam em uma difícil situação pela "crescente dívida pública".

Buzek reconheceu que a decisão desta quarta-feira "não era fácil" e felicitou os deputados que mostraram uma "destacável liderança quando era mais necessário", pois "este voto será visto nos próximos anos como um ponto de inflexão para a Grécia e a Eurozona".

"Todos na UE estão no mesmo barco e, neste tempestuoso mar de turbulências financeiras, ficar debaixo da coberta não nos tirará da tempestade. Devemos atuar juntos na luta contra a crise da dívida", ressaltou.

Uma vez obtida a aprovação parlamentar de ambos os textos legislativos, se prevê que os ministros das Finanças da zona do euro desbloqueiem o quinto lance de ajudas em reunião extraordinária que será realizada no próximo domingo; enquanto os detalhes do segundo resgate podem ser fechados na reunião de 11 de julho.

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