UE: alta de taxas da dívida italiana ameaça economia real
A Itália precisou oferecer nesta quinta-feira uma taxa de juros recorde de 6,087% em uma emissão de bônus da dívida soberana a um ano por 5 bilhões de euros
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2011 às 09h06.
Bruxelas - O custo crescente de financiamento da dívida soberana da Itália constitui uma ameaça para a economia real, advertiu nesta quinta-feira o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn.
"A muito curto prazo, o impacto (das taxas em alta) sobre a dívida soberana não é tão dramático, mas relativamente em breve, no próximo ano e a médio prazo, isto terá um impacto significativo nas condições de financiamento e, portanto, no crescimento da economia real", afirmou Rehn.
A Itália precisou oferecer nesta quinta-feira uma taxa de juros recorde de 6,087% em uma emissão de bônus da dívida soberana a um ano por 5 bilhões de euros (6,8 bilhões de dólares), anunciou o Banco da Itália.
Esta taxa duplica praticamente a da última emissão realizada por um prazo similar (a 3,57%) no dia 11 de outubro.
A captação é a primeira realizada desde o anúncio na terça-feira da renúncia iminente do chefe de governo, Silvio Berlusconi, pressionado pelos mercados e por seus sócios europeus para aplicar uma série de ajustes que permitam à terceira maior economia da Eurozona enfrentar sua pesada dívida (1,9 trilhão de euros, 120% do PIB).
A taxa das obrigações italianas a 10 anos alcançou nesta semana um recorde, ao superar os 7% (chegando a 7,483%).
Mas nesta quinta-feira se reduziu, após o anúncio da possível substituição de Berlusconi por Mario Monti.
Às 11h18 (8h18 de Brasília), o rendimento das obrigações italianas era de 6,947%.
Bruxelas - O custo crescente de financiamento da dívida soberana da Itália constitui uma ameaça para a economia real, advertiu nesta quinta-feira o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn.
"A muito curto prazo, o impacto (das taxas em alta) sobre a dívida soberana não é tão dramático, mas relativamente em breve, no próximo ano e a médio prazo, isto terá um impacto significativo nas condições de financiamento e, portanto, no crescimento da economia real", afirmou Rehn.
A Itália precisou oferecer nesta quinta-feira uma taxa de juros recorde de 6,087% em uma emissão de bônus da dívida soberana a um ano por 5 bilhões de euros (6,8 bilhões de dólares), anunciou o Banco da Itália.
Esta taxa duplica praticamente a da última emissão realizada por um prazo similar (a 3,57%) no dia 11 de outubro.
A captação é a primeira realizada desde o anúncio na terça-feira da renúncia iminente do chefe de governo, Silvio Berlusconi, pressionado pelos mercados e por seus sócios europeus para aplicar uma série de ajustes que permitam à terceira maior economia da Eurozona enfrentar sua pesada dívida (1,9 trilhão de euros, 120% do PIB).
A taxa das obrigações italianas a 10 anos alcançou nesta semana um recorde, ao superar os 7% (chegando a 7,483%).
Mas nesta quinta-feira se reduziu, após o anúncio da possível substituição de Berlusconi por Mario Monti.
Às 11h18 (8h18 de Brasília), o rendimento das obrigações italianas era de 6,947%.