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UE alerta sobre tensão entre israelenses e palestinos

A UE também expressou sua preocupação com a detenção temporária do mufti de Jerusalém, o xeque Mohammed Hussein

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton: "É essencial que se respeite totalmente o acesso aos locais sagrados em Jerusalém para o culto por parte das distintas confissões", assinalou Ashton. (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 13h40.

Bruxelas - A União Europeia expressou nesta sexta-feira sua preocupação quanto à situação nos últimos dias em Jerusalém e advertiu que o aumento da tensão entre israelenses e palestinos põe em risco as atuais tentativas de relançar o processo de paz.

"É importante que os envolvidos exerçam moderação máxima e se abstenham de qualquer ação que possa afastar ainda mais as partes", disse a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, em comunicado de seu porta-voz.

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Segundo a alta representante da UE, ela está preocupada com os eventos da última semana, entre eles os conflitos registrados quando um grupo de jovens palestinos agrediu visitantes judeus na esplanada onde ficam a Mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha, recinto que os judeus veneram como o Monte do Templo.

"É essencial que se respeite totalmente o acesso aos locais sagrados em Jerusalém para o culto por parte das distintas confissões", assinalou Ashton.

A UE também expressou sua preocupação com a detenção temporária do mufti de Jerusalém, o xeque Mohammed Hussein, que foi libertado sem acusações após ter sido detido por esses distúrbios na esplanada das mesquitas.

Além disso, Ashton criticou a aprovação preliminar por parte das autoridades israelenses de um projeto construção de 296 casas no assentamento de Bet El.

"A UE declarou repetidamente que os assentamentos são ilegais de acordo com a lei internacional e constituem um obstáculo para a paz", declarou a diplomata britânica.

Bruxelas sublinhou nos últimos meses a necessidade de que israelenses e palestinos recuperam o processo de paz com conversas diretas neste ano, diante do temor de que a solução de dois Estados que defende vá se tornando cada vez mais difícil.

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