UE alerta sobre risco de intervenção na Síria
Ministros das Relações Exteriores europeus sublinharam a oposição à via armada contra Bashar al Assad, apesar da violência exercida pelo governo contra a população
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2012 às 21h16.
Copenhague - A União Europeia (UE) advertiu nesta sexta-feira sobre os riscos de uma hipotética intervenção militar na Síria e defendeu por manter sua política de sanções ao regime e seus contatos diplomáticos.
Ministros das Relações Exteriores europeus, reunidos hoje em Copenhague, sublinharam a oposição à via armada contra Bashar al Assad, apesar da violência exercida pelo governo contra a população.
O titular das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, garantiu que uma intervenção seria 'contraproducente' e pediu evitar um conflito 'em grande escala' porque este poderia ter 'consequências desastrosas'.
'Temos duas possibilidades: ou decidimos entrar em um conflito armado, e ninguém está a favor disso, ou a única solução é reunir-se e tentar obter um compromisso', advertiu o tcheco Karel Schwarzenberg.
Em geral, os ministros defenderam a política de sanções adotada pela UE e vários deles garantiram que a mesma está alcançando o objetivo e abalando a economia do regime sírio.
'As sanções devem morder (economicamente) e acho que isso está acontencendo', afirmou antes do início da reunião o titular das Relações Exteriores holandês, Uri Rosenthal.
Seu colega dinamarquês, Villy Sovndal, também destacou a eficácia das sanções.
Outros, como o finlandês Erkki Tuomioja, consideraram que as medidas contra Damasco são 'necessárias', mas pediram ações de caráter positivo.
'Estamos buscando uma verdadeira solução política', insistiu o ministro sueco, Carl Bildt.
A chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, destacou a 'postura absolutamente firme e unida' da UE diante da Síria e o horror frente à violência perpetrada pelo regime.
Os ministros das Relações Exteriores da UE se reúnem nesta sexta-feira e no sábado em Copenhague em um encontro de caráter informal, no qual pretendem afinar a postura da ação diplomática europeia.
O caso sírio não está oficialmente na agenda, mas fontes comunitárias dão por certo que o assunto será abordado, embora não esperam decisões.
As titulares das Relações Exteriores serão discutidas no caso sírio em profundidade em sua próxima reunião de caráter formal, prevista para 23 de março em Bruxelas.
Copenhague - A União Europeia (UE) advertiu nesta sexta-feira sobre os riscos de uma hipotética intervenção militar na Síria e defendeu por manter sua política de sanções ao regime e seus contatos diplomáticos.
Ministros das Relações Exteriores europeus, reunidos hoje em Copenhague, sublinharam a oposição à via armada contra Bashar al Assad, apesar da violência exercida pelo governo contra a população.
O titular das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, garantiu que uma intervenção seria 'contraproducente' e pediu evitar um conflito 'em grande escala' porque este poderia ter 'consequências desastrosas'.
'Temos duas possibilidades: ou decidimos entrar em um conflito armado, e ninguém está a favor disso, ou a única solução é reunir-se e tentar obter um compromisso', advertiu o tcheco Karel Schwarzenberg.
Em geral, os ministros defenderam a política de sanções adotada pela UE e vários deles garantiram que a mesma está alcançando o objetivo e abalando a economia do regime sírio.
'As sanções devem morder (economicamente) e acho que isso está acontencendo', afirmou antes do início da reunião o titular das Relações Exteriores holandês, Uri Rosenthal.
Seu colega dinamarquês, Villy Sovndal, também destacou a eficácia das sanções.
Outros, como o finlandês Erkki Tuomioja, consideraram que as medidas contra Damasco são 'necessárias', mas pediram ações de caráter positivo.
'Estamos buscando uma verdadeira solução política', insistiu o ministro sueco, Carl Bildt.
A chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, destacou a 'postura absolutamente firme e unida' da UE diante da Síria e o horror frente à violência perpetrada pelo regime.
Os ministros das Relações Exteriores da UE se reúnem nesta sexta-feira e no sábado em Copenhague em um encontro de caráter informal, no qual pretendem afinar a postura da ação diplomática europeia.
O caso sírio não está oficialmente na agenda, mas fontes comunitárias dão por certo que o assunto será abordado, embora não esperam decisões.
As titulares das Relações Exteriores serão discutidas no caso sírio em profundidade em sua próxima reunião de caráter formal, prevista para 23 de março em Bruxelas.