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Ucrânia prolonga mobilização de tropas em ofensiva no leste

Parlamento prolongou a mobilização das tropas a fim de prosseguir a ofensiva contra as fortificações insurgentes pró-Rússia no leste

Policiais da tropa de choque da Ucrânia montam guarda durante um protesto pró-Kiev em Donetsk: nos combates dos últimos dias morreram 4 soldados ucranianos (Marko Djurica/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 13h51.

Kiev - A Rada Suprema (Legislativo) prolongou nesta terça-feira a mobilização das tropas a fim de prosseguir a ofensiva contra as fortificações insurgentes pró- Rússia da região mineira de Donetsk.

"Hoje foi adotada uma importante decisão sobre a continuação da mobilização. Aqueles que já serviram 45 dias, serão desmobilizados e substituídos por outros patriotas", disse em entrevista coletiva Oleg Tiagnibok, líder do partido nacionalista Svoboda (Liberdade).

Além disso, Tiagnibok assegurou que o parlamento também aprovou a portas fechadas garantias sociais para aqueles que tomem parte na defesa nacional, incentivo encaminhado a aumentar o número de voluntários.

As Forças Armadas tiveram que recorrer à criação de uma Guarda Nacional perante a falta de efetivos para fazer frente à sublevação pró-russa e a uma hipotética invasão russa.

Os soldados que tomem parte na atual operação antiterrorista contra os miliciainos pró-Rússia serão considerados participantes de ações militares, acrescentou, citado pela agência UNIAN.

O deputado considerou muito importante a aprovação destes incentivos, quando algumas unidades militares no sudeste do país se negam a cumprir com as ordens de seus superiores.

Por enquanto, a Rada não aprovou os planos do presidente, Aleksandr Turchinov, de restabelecer o serviço militar obrigatório, um assunto que preocupa muito os habitantes do sudeste russo falante.


Turchinov nomeou hoje um novo chefe do Exército, o general Anatoli Pushniakov, um veterano na guerra do Afeganistão com o Exército soviético que é oriundo da região meridional de Odessa (sul).

Nos combates dos últimos dias com os milicianos pró-Rússia nas imediações da cidade de Slaviansk (Donetsk) morreram quatro soldados ucranianos e outros 20 ficaram feridos.

"Nosso Exército se viu deteriorado (pela inação das anteriores autoridades). Não temos unidades profissionais", afirmou Arsén Avakov, ministro do Interior.

Enquanto isso, segundo Avakov, teriam perdido a vida na defesa de Slaviansk cerca de 30 milicianos, que contam em suas fileiras com muitos crimeanos, alguns russos e também chechenos.

O ministro reconheceu que os rebeldes pró-Rússia estão bem adestrados e contam com armamento pesado, o que desacelera o avanço das forças leais a Kiev.

Segundo o ministro, as milícias estariam integradas por menos de mil de soldados, entre os quais figurariam veteranos de guerra e militares que serviram nos Exércitos soviético, russo e ucraniano.

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Kiev - A Rada Suprema (Legislativo) prolongou nesta terça-feira a mobilização das tropas a fim de prosseguir a ofensiva contra as fortificações insurgentes pró- Rússia da região mineira de Donetsk.

"Hoje foi adotada uma importante decisão sobre a continuação da mobilização. Aqueles que já serviram 45 dias, serão desmobilizados e substituídos por outros patriotas", disse em entrevista coletiva Oleg Tiagnibok, líder do partido nacionalista Svoboda (Liberdade).

Além disso, Tiagnibok assegurou que o parlamento também aprovou a portas fechadas garantias sociais para aqueles que tomem parte na defesa nacional, incentivo encaminhado a aumentar o número de voluntários.

As Forças Armadas tiveram que recorrer à criação de uma Guarda Nacional perante a falta de efetivos para fazer frente à sublevação pró-russa e a uma hipotética invasão russa.

Os soldados que tomem parte na atual operação antiterrorista contra os miliciainos pró-Rússia serão considerados participantes de ações militares, acrescentou, citado pela agência UNIAN.

O deputado considerou muito importante a aprovação destes incentivos, quando algumas unidades militares no sudeste do país se negam a cumprir com as ordens de seus superiores.

Por enquanto, a Rada não aprovou os planos do presidente, Aleksandr Turchinov, de restabelecer o serviço militar obrigatório, um assunto que preocupa muito os habitantes do sudeste russo falante.


Turchinov nomeou hoje um novo chefe do Exército, o general Anatoli Pushniakov, um veterano na guerra do Afeganistão com o Exército soviético que é oriundo da região meridional de Odessa (sul).

Nos combates dos últimos dias com os milicianos pró-Rússia nas imediações da cidade de Slaviansk (Donetsk) morreram quatro soldados ucranianos e outros 20 ficaram feridos.

"Nosso Exército se viu deteriorado (pela inação das anteriores autoridades). Não temos unidades profissionais", afirmou Arsén Avakov, ministro do Interior.

Enquanto isso, segundo Avakov, teriam perdido a vida na defesa de Slaviansk cerca de 30 milicianos, que contam em suas fileiras com muitos crimeanos, alguns russos e também chechenos.

O ministro reconheceu que os rebeldes pró-Rússia estão bem adestrados e contam com armamento pesado, o que desacelera o avanço das forças leais a Kiev.

Segundo o ministro, as milícias estariam integradas por menos de mil de soldados, entre os quais figurariam veteranos de guerra e militares que serviram nos Exércitos soviético, russo e ucraniano.

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