Equipes de emergência trabalham ao redor de prédio bombardeado em Chasiv Yar, leste da Ucrânia (AFP/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de julho de 2022 às 16h59.
O chamado Grupo de Credores da Ucrânia, que inclui Estados Unidos e Alemanha, irá atender à solicitação do país e adiar o pagamento da dívida aos detentores de títulos a partir de 1ª de agosto até o fim de 2023. A decisão foi comunicada nesta quarta-feira, como manifestação de solidariedade e apoio à nação ucraniana que lida com a guerra causada pela invasão russa.
Dadas as "circunstância excepcionais", e com o "histórico exemplar" de Kiev de honrar sua dívida até o momento, os credores apoiam a solicitação e incentivam "fortemente" os detentores de títulos a consentirem a solicitação da Ucrânia, diz nota. Ainda, "encorajam fortemente" que outros credores bilaterais negociem acordos semelhantes com o país.
Além dos EUA e Alemanha, integram o grupo: Canadá, França, Japão e Reino Unido.
Secretária do Tesouro americano, Janet Yellen elogiou a medida e reforçou o pedido para que outras autoridades credoras integrem a iniciativa para auxiliar a Ucrânia a se defender da guerra.
Os membros do Grupo de Credores da Ucrânia também observam a publicação simultânea hoje de uma solicitação de consentimento da Ucrânia para ajustar certos mecanismos de pagamento nos termos de suas garantias (warrants) vinculados ao Produto Interno Bruto (PIB).