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Ucrânia diz que veto mostra culpa russa em queda de avião

Ao mesmo tempo, Yatseniuk se mostrou confiante de que, apesar dos obstáculos impostos pela Rússia, "os assassinos serão punidos"

Destroços do MH17: o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tachou como "absurdas" as declarações sobre a Rússia reconhecer a própria responsabilidade na catástrofe ao impor o veto (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 14h11.

Kiev - A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira que o veto russo no Conselho de Segurança da ONU à criação de um tribunal internacional para investigar o acidente do avião com quase 300 passageiros a bordo no leste da Ucrânia confirma a culpa da Rússia no incidente.

"O veto da Rússia é uma prova convincente da culpa dos terroristas russos e do direto envolvimento do Kremlin com o assassinato de gente inocente", expressou pelo Twitter o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk.

Ao mesmo tempo, Yatseniuk se mostrou confiante de que, apesar dos obstáculos impostos pela Rússia, "os assassinos serão punidos".

A Ucrânia apoiou desde o início o projeto de resolução proposto pela Malásia, cuja companhia aérea Malaysia Airlines era responsável pelo Boeing que foi derrubado no dia 17 de julho de 2014, quando sobrevoava a zona de conflito na região de Donetsk, no leste ucraniano.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tachou como "absurdas" as declarações sobre a Rússia reconhecer a própria responsabilidade na catástrofe ao impor o veto.

Peskov garantiu que a postura russa sempre foi a de exigir uma investigação independente e imparcial, e alertou sobre o fato de a Rússia não ter tido acesso a todo o material requisitado pelos analistas internacionais.

Segundo Peskov, as autoridades de Moscou estão interessadas em esclarecer as causas e as circunstâncias que rodearam a tragédia e em punir os culpados, mas rejeitou as interferências dos governos e a politização da catástrofe.

A Rússia foi o único país que vetou o projeto impulsionado por Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia, e que recebeu 11 votos a favor dos 15 possíveis, já que China, Venezuela e Angola se abstiveram.

A atitude russa foi muito criticada por Estados Unidos e União Europeia, enquanto o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, se disse "profundamente decepcionado".

O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, negou que o veto signifique defender a impunidade e lembrou que propôs um texto alternativo, o que não amenizou as críticas.

Ucrânia e Ocidente acusam os separatistas ucranianos apoiados pelo Kremlin de disparar o míssil que supostamente derrubou a aeronave que realizava o voo MH17, o que é negado pela Rússia, que acusa as autoridades ucranianas de esconder provas.

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Kiev - A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira que o veto russo no Conselho de Segurança da ONU à criação de um tribunal internacional para investigar o acidente do avião com quase 300 passageiros a bordo no leste da Ucrânia confirma a culpa da Rússia no incidente.

"O veto da Rússia é uma prova convincente da culpa dos terroristas russos e do direto envolvimento do Kremlin com o assassinato de gente inocente", expressou pelo Twitter o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk.

Ao mesmo tempo, Yatseniuk se mostrou confiante de que, apesar dos obstáculos impostos pela Rússia, "os assassinos serão punidos".

A Ucrânia apoiou desde o início o projeto de resolução proposto pela Malásia, cuja companhia aérea Malaysia Airlines era responsável pelo Boeing que foi derrubado no dia 17 de julho de 2014, quando sobrevoava a zona de conflito na região de Donetsk, no leste ucraniano.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tachou como "absurdas" as declarações sobre a Rússia reconhecer a própria responsabilidade na catástrofe ao impor o veto.

Peskov garantiu que a postura russa sempre foi a de exigir uma investigação independente e imparcial, e alertou sobre o fato de a Rússia não ter tido acesso a todo o material requisitado pelos analistas internacionais.

Segundo Peskov, as autoridades de Moscou estão interessadas em esclarecer as causas e as circunstâncias que rodearam a tragédia e em punir os culpados, mas rejeitou as interferências dos governos e a politização da catástrofe.

A Rússia foi o único país que vetou o projeto impulsionado por Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia, e que recebeu 11 votos a favor dos 15 possíveis, já que China, Venezuela e Angola se abstiveram.

A atitude russa foi muito criticada por Estados Unidos e União Europeia, enquanto o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, se disse "profundamente decepcionado".

O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, negou que o veto signifique defender a impunidade e lembrou que propôs um texto alternativo, o que não amenizou as críticas.

Ucrânia e Ocidente acusam os separatistas ucranianos apoiados pelo Kremlin de disparar o míssil que supostamente derrubou a aeronave que realizava o voo MH17, o que é negado pela Rússia, que acusa as autoridades ucranianas de esconder provas.

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