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Ucrânia diz que militares russos foram detidos fora da Crimeia

Ministério da Defesa da Rússia denunciou mais cedo que dois militares russos tinham sido levados ilegalmente da Crimeia

Soldados ucranianos: dirigentes da Rússia e da Ucrânia divergem quanto à saída de soldados da Crimeia (Genya Savilov/AFP)
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EFE

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 13h39.

Kiev - A detenção de dois militares russos, desertores do Exército da Ucrânia , aconteceu em território ucraniano, fora da península da Crimeia, afirmou nesta terça-feira o chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), Vasyl Hrytsak.

"A captura dos delinquentes aconteceu na passagem de fronteira Chongar, em Kherson" vizinha da Crimeia, disse Hrytsak em uma entrevista coletiva.

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Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia tinha denunciado que dois militares russos, identificados como Maksim Odintsov e Aleksandr Baranov, tinham sido levados ilegalmente da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, até à Ucrânia.

Segundo uma fonte do Estado-Maior da Frota russa do Mar Negro, que tem sua principal base na península, os dois militares, um suboficial e um sargento, foram levados a um posto fronteiriço enganados, com a promessa de que receberiam seus diplomas universitários ucranianos.

Uma vez lá, Odintsov e Baranov, que após a anexação da Crimeia desertaram do Exército ucraniano e se incorporaram às Forças Armadas da Rússia, foram detidos por agentes do SBU e transferidos à região ucraniana de Nikolayevsk.

Na versão oferecida pelo chefe do SBU, os desertores foram capturados quando tentavam comprar diplomas ucranianos para obter o grau de oficial no Exército russo.

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