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Ucrânia: Ataque russo danifica instalações de energia elétrica na capital Kiev

Rússia tem buscado cortar fornecimento de energia em regiões populosas da Ucrânia; ataque foi divulgado neste sábado

Ucrânia: Prédios destruídos na cidade de Borodianka, a noroeste de Kiev (Sergei SUPINSKY/AFP)

Ucrânia: Prédios destruídos na cidade de Borodianka, a noroeste de Kiev (Sergei SUPINSKY/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de outubro de 2022 às 15h11.

Um ataque russo danificou seriamente uma importante instalação de energia em Kiev, capital da Ucrânia, segundo comunicado da operadora de energia do país, Ukrenergo, divulgado neste sábado, 15. O governador da região de Kiev, Oleksiy Kuleba, disse que o ataque não matou nem feriu ninguém. A Ukrenergo informou que equipes de reparo estavam trabalhando para restaurar o fornecimento de energia e alertou sobre outras possíveis interrupções.

Forças armadas russas vêm fazendo esforços para cortar a energia em áreas populosas da Ucrânia, ao mesmo tempo em que se defendem de contra-ataques ucranianos em regiões ocupadas.

O vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko, pediu neste sábado a moradores da área de Kyiv e de três regiões vizinhas que reduzam o consumo de energia durante a noite, período de pico de demanda.

Na última semana, a Rússia fez um dos maiores ataques de mísseis coordenados na Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro. A ofensiva incluiu drones explosivos do Irã, que mataram dezenas de pessoas. Os ataques também atingiram edifícios residenciais, obras de infraestrutura, centrais elétricas em Kiev e Lviv, no oeste da Ucrânia, e outras cidades que tinham sido relativamente pouca atingidas nos últimos meses.

Regiões do sul da Ucrânia, que Putin determinou de forma arbitrária que seriam territórios russos no mês passado, foram o foco dos ataques neste sábado. Forças ucranianas pressionaram com uma campanha para retomar a maioria das áreas ocupadas por russos na região de Kherson.

Na sexta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscou não via necessidade de fazer ataques maciços adicionais, mas que seus militares continuariam seletivos. Segundo Putin, militares planejavam atingir 29 alvos e, destes, sete não foram danificados.

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