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Turquia proíbe que professores universitários saiam do país

A medida surge como medida cautelar imposta após a tentativa de golpe e afeta todos os membros das universidades

Aeroporto em Istambul, Turquia: além de professores e funcionários, a proibição impede inclusive os próprios reitores de saírem do país (Divulgação/ataturkairport.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 12h24.

Ancara - O Ministério da Educação da Turquia emitiu uma ordem que proíbe professores e funcionários do setor administrativo das universidades de deixarem o país, informa nesta quarta-feira a emissora pública "TRT".

A medida vai além do veto genérico de viagens ao exterior imposto na segunda-feira a todos os contratados, como medida cautelar imposta após o fracassado golpe militar de sexta-feira passada, e afeta todos os membros das universidades, tanto públicas quanto particulares.

Fontes das universidades confirmaram à Agência Efe que a proibição impede inclusive os próprios reitores de saírem do país.

Além disso, a carta do Ministério, mais conhecido como "YÖK", exige que todos os trabalhadores que estejam de férias retornem a seus trabalhos e que os docentes que atuam em universidades estrangeiras por acordos internacionais devem voltar ao país o mais rápido possível.

Estas medidas se somam à exigência do órgão, divulgada ontem, que todos os decanos das faculdades, um total de 1.577 acadêmicos, devem renunciar o cargo. A determinação foi cumprida hoje, quando todos eles abriram mão de seus postos.

Esta renúncia forçada dos decanos é uma das medidas impostas pelo governo turco para "limpar" todos os níveis da Administração de supostos simpatizantes do movimento de Fethullah Gülen, o clérigo e escritor turco exilado nos Estados Unidos e que o governo considera responsável pela tentativa de golpe militar.

A carta do YÖK exige ainda que os reitores investiguem todos os empregados de suas universidades, tanto acadêmicos quanto administrativos, para verificar eventuais vínculos com Gülen.

Os reitores devem informar por escrito o resultado de suas investigações até 5 de agosto, segundo o "TRT".

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Fontes das universidades confirmaram à Agência Efe que a proibição impede inclusive os próprios reitores de saírem do país.

Além disso, a carta do Ministério, mais conhecido como "YÖK", exige que todos os trabalhadores que estejam de férias retornem a seus trabalhos e que os docentes que atuam em universidades estrangeiras por acordos internacionais devem voltar ao país o mais rápido possível.

Estas medidas se somam à exigência do órgão, divulgada ontem, que todos os decanos das faculdades, um total de 1.577 acadêmicos, devem renunciar o cargo. A determinação foi cumprida hoje, quando todos eles abriram mão de seus postos.

Esta renúncia forçada dos decanos é uma das medidas impostas pelo governo turco para "limpar" todos os níveis da Administração de supostos simpatizantes do movimento de Fethullah Gülen, o clérigo e escritor turco exilado nos Estados Unidos e que o governo considera responsável pela tentativa de golpe militar.

A carta do YÖK exige ainda que os reitores investiguem todos os empregados de suas universidades, tanto acadêmicos quanto administrativos, para verificar eventuais vínculos com Gülen.

Os reitores devem informar por escrito o resultado de suas investigações até 5 de agosto, segundo o "TRT".

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