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Turquia pede prisão de 380 empresários e 105 esposas de militares

A operação contra os empresários é feita em 35 províncias da Turquia e estão sendo realizadas inspeções nos domicílios e escritórios dos suspeitos

Turquia: desde a fracassada tentativa de golpe, dezenas de milhares de supostos simpatizantes de Gülen foram exonerados ou detidos (Umit Bektas/Reuters)
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EFE

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 15h46.

Última atualização em 5 de janeiro de 2017 às 15h47.

Ancara - A procuradoria de Ancara ordenou nesta quinta-feira a prisão de 380 empresários, após emitir a mesma ordem em relação a 105 esposas de oficiais do Exército turco por supostos vínculos com o clérigo islamita Fethullah Gülen, acusado pelo governo de organizar a tentativa de golpe de Estado do ano passado.

A operação contra os empresários é feita em 35 províncias da Turquia e estão sendo realizadas inspeções nos domicílios e escritórios dos suspeitos.

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A polícia acredita que pelo menos 110 empresários dos 380 sob ordem de detenção se encontram fora do país.

No caso das esposas dos oficiais, até o momento foram detidas 74 mulheres em uma operação em 31 províncias, informou a agência de notícias semipública "Anadolu".

Segundo a acusação, as esposas supostamente fizeram transferências de dinheiro a funcionários públicos de altos cargos vinculados ao clérigo islamita.

"Anadolu" informa que dois dos maridos são coronéis, 14 tenentes-coronéis, 40 comandantes, 40 capitães e o restante oficiais. A metade das suspeitas sob ordem de detenção se encontra em Ancara e Istambul.

Desde a fracassada tentativa de golpe de Estado do dia 15 de julho de 2016, dezenas de milhares de supostos simpatizantes de Gülen, inclusive milhares de funcionários públicos, militares e policiais, foram exonerados e até mesmo detidos.

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