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Turquia nega acusações de ataque químico na Síria

Forças curdas da Síria e um grupo de monitoramento acusaram o país de promover um ataque com gás na região síria de Afrin

A Turquia lançou uma ofensiva pelo ar e por terra no mês passado na região de Afrin, abrindo um novo front na guerra Síria (Osman Orsal/Reuters)

A Turquia lançou uma ofensiva pelo ar e por terra no mês passado na região de Afrin, abrindo um novo front na guerra Síria (Osman Orsal/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 08h39.

Munique - A Turquia nunca usou armas químicas em suas operações na Síria, e toma o máximo de cuidado com civis, disse seu ministro de relações exteriores, depois que forças curdas da Síria e um grupo de monitoramento acusaram o país de promover um ataque com gás na região síria de Afrin.

"É apenas uma história fabricada. A Turquia nunca usou nenhum tipo de arma química", disse o chanceler Mevlut Cavusoglu a repórteres na Conferência de Segurança de Munique.

Cavusoglu tratou os informes como propaganda por organizações próximas ao ilegal Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK na sigla em turco, promove uma insurgência de três décadas em solo turco.

Ele disse que a Turquia tomou o máximo de cuidado para proteger civis durante operações militares, enquanto o YPG estava usando civis como "escudos humanos" em áreas sob seu controle.

A Turquia lançou uma ofensiva pelo ar e por terra no mês passado na região de Afrin, abrindo um novo front na guerra Síria, para atingir combatentes curdos no norte da Síria.

Birusk Hasaka, um porta-voz para a milícia curda YPG em Afrin, disse à Reuters que o bombardeio turco atingiu um vilarejo no noroeste da região, próximo à fronteira com a Turquia. Ele disse que o ataque causou problemas de respiração em seis pessoas e outros sintomas indicativos de ataque com gás.

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