Turquia é condenada por ataque a vilarejos curdos
País matou 33 pessoas em bombardeios em março 1994
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 17h08.
Estrasburgo - A Corte Europeia dos Direitos Humanos condenou nesta terça-feira (12) a Turquia pelo bombardeio de dois vilarejos curdos na província de Sirnak, na fronteira com o Iraque e a Síria, em 26 de março de 1994. Segundo os juízes, não há dúvidas de que o ataque foi conduzido pelas Forças Aéreas de Ancara, que sempre responsabilizou o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O tribunal estabeleceu que as autoridades turcas são responsáveis pela morte de 33 pessoas e pelos ferimentos de outras três, e por isso o país deve pagar pouco mais de 2,3 milhões de euros (R$ 3,9 milhões) em indenizações.
A Corte também sentenciou a Turquia por jamais ter feito uma investigação suficientemente aprofundada e decidiu que o governo terá que abrir um inquérito para identificar e punir os culpados pelo bombardeio.
A nação ainda foi condenada por não ter prestado nenhum tipo de socorro aos habitantes dos dois vilarejos que, abandonados à própria sorte, tiveram que recolher e enterrar os mortos e cuidar dos feridos. (ANSA)
Estrasburgo - A Corte Europeia dos Direitos Humanos condenou nesta terça-feira (12) a Turquia pelo bombardeio de dois vilarejos curdos na província de Sirnak, na fronteira com o Iraque e a Síria, em 26 de março de 1994. Segundo os juízes, não há dúvidas de que o ataque foi conduzido pelas Forças Aéreas de Ancara, que sempre responsabilizou o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O tribunal estabeleceu que as autoridades turcas são responsáveis pela morte de 33 pessoas e pelos ferimentos de outras três, e por isso o país deve pagar pouco mais de 2,3 milhões de euros (R$ 3,9 milhões) em indenizações.
A Corte também sentenciou a Turquia por jamais ter feito uma investigação suficientemente aprofundada e decidiu que o governo terá que abrir um inquérito para identificar e punir os culpados pelo bombardeio.
A nação ainda foi condenada por não ter prestado nenhum tipo de socorro aos habitantes dos dois vilarejos que, abandonados à própria sorte, tiveram que recolher e enterrar os mortos e cuidar dos feridos. (ANSA)