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Turquia diz que não permitirá a Rússia violar espaço aéreo

"Faremos o necessário quando alguém violar nosso espaço aéreo, mesmo que seja um pássaro voando", disse primeiro-ministro turco

Ahmet Davutoglu, primeiro-ministro turco: "Nossas regras de resposta militar são claras, trate de quem for. A quem ultrapassar nossas fronteiras, primeiro advertiremos, uma advertência amistosa" (Umit Bektas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 10h26.

Istambul - A Turquia não permitirá a nenhum país, amigo ou inimigo, violar seu espaço aéreo, e tomará todas as medidas necessárias para impedí-lo, advertiu nesta segunda-feira o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, em referência ao avião russo que entrou em território turco no sábado.

"Faremos o necessário quando alguém violar nosso espaço aéreo, mesmo que seja um pássaro voando", disse Davutoglu ao vivo pelo canal turco "Habertürk TV".

Além disso, "também comunicamos esta manhã à Rússia que deveria se abster de políticas que inquietem a Turquia. Colocar-se ao lado de um ditador que mata seu povo não é benéfico para ninguém", disse Davutoglu, em referência ao apoio armado que a Rússia dá ao regime do presidente sírio Bashar al Assad.

O Ministerio de Relações Exteriores turco afirmou hoje que um caça russo entrou no último dia 3, às 6h08 de Brasília, na província de Hatay, na fronteira com a Síria, e retornou ao país árabe após ser interceptado por dois F-16 turcos.

"Demos os passos diplomáticos necessários com a Rússia", acrescentou o primeiro-ministro.

"Dissemos desde o Ministério (de Relações Exteriores) que não devem voltar a ultrapassar as fronteiras turcas, e nos informaram que ocorreu por erro e que isso não se repetirá", indicou.

"Nossas regras de resposta militar são claras, trate de quem for. A quem ultrapassar nossas fronteiras, primeiro advertiremos, uma advertência amistosa", acrescentou.

"A Rússia é nosso amiga e até agora não aconteceu nada, mas a Síria está imersa em uma guerra muito aberta e é um país que pode afetar a segurança de nossas fronteiras", ressaltou Davutoglu.

Desde quarta-feira a Rússia realiza bombardeios aéreos na Síria, dirigidos principalmente contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No entanto, ativistas e opositores denunciaram que os aviões russos estão atacando também zonas residenciais e bases de brigadas rebeldes.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, qualificou ontem os bombardeios russos de "inaceitáveis" e lamentou que a Rússia tenha dado esse passo sozinha, sem contar com a Turquia.

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Istambul - A Turquia não permitirá a nenhum país, amigo ou inimigo, violar seu espaço aéreo, e tomará todas as medidas necessárias para impedí-lo, advertiu nesta segunda-feira o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, em referência ao avião russo que entrou em território turco no sábado.

"Faremos o necessário quando alguém violar nosso espaço aéreo, mesmo que seja um pássaro voando", disse Davutoglu ao vivo pelo canal turco "Habertürk TV".

Além disso, "também comunicamos esta manhã à Rússia que deveria se abster de políticas que inquietem a Turquia. Colocar-se ao lado de um ditador que mata seu povo não é benéfico para ninguém", disse Davutoglu, em referência ao apoio armado que a Rússia dá ao regime do presidente sírio Bashar al Assad.

O Ministerio de Relações Exteriores turco afirmou hoje que um caça russo entrou no último dia 3, às 6h08 de Brasília, na província de Hatay, na fronteira com a Síria, e retornou ao país árabe após ser interceptado por dois F-16 turcos.

"Demos os passos diplomáticos necessários com a Rússia", acrescentou o primeiro-ministro.

"Dissemos desde o Ministério (de Relações Exteriores) que não devem voltar a ultrapassar as fronteiras turcas, e nos informaram que ocorreu por erro e que isso não se repetirá", indicou.

"Nossas regras de resposta militar são claras, trate de quem for. A quem ultrapassar nossas fronteiras, primeiro advertiremos, uma advertência amistosa", acrescentou.

"A Rússia é nosso amiga e até agora não aconteceu nada, mas a Síria está imersa em uma guerra muito aberta e é um país que pode afetar a segurança de nossas fronteiras", ressaltou Davutoglu.

Desde quarta-feira a Rússia realiza bombardeios aéreos na Síria, dirigidos principalmente contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No entanto, ativistas e opositores denunciaram que os aviões russos estão atacando também zonas residenciais e bases de brigadas rebeldes.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, qualificou ontem os bombardeios russos de "inaceitáveis" e lamentou que a Rússia tenha dado esse passo sozinha, sem contar com a Turquia.

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