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Turquia bombardeia áreas de milícia curda na Síria

Alvos eram áreas nos arredores da cidade síria de Azaz, bem como vilarejos próximos


	Bombardeio: Alvos eram áreas nos arredores da cidade síria de Azaz, bem como vilarejos próximos
 (Ammar Abdullah / Reuters)

Bombardeio: Alvos eram áreas nos arredores da cidade síria de Azaz, bem como vilarejos próximos (Ammar Abdullah / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2016 às 14h15.

Beirute – As forças turcas bombardearam neste sábado zonas sob o controle da principal milícia curdo-síria, as Unidades de Proteção do Povo (YPG), no norte da província de Aleppo, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG destacou que a Turquia tinha como alvo áreas nos arredores da cidade síria de Azaz, fronteiriça com o território turco, assim como os vilarejos de Al Malakia e Meneg, todos dominados pelas YPG em Aleppo.

Por outro lado, aviões do exército sírio e da Rússia, aliada do regime de Damasco, realizaram dezenas de bombardeios em diferentes partes do norte de Aleppo, deixando um número indeterminado de vítimas, indicou a fonte.

Uma mulher e dois menores de idade morreram pelo impacto de mísseis lançados por facções opositoras contra os povoados de maioria xiita de Nubul e Al Zahra, e contra a cidade de Safira, em mãos das autoridades.

No dia 1º de fevereiro, as Forças Armadas sírias iniciaram uma ofensiva no norte de Aleppo, onde recuperaram o controle de várias localidades e tentam cercar completamente os distritos em poder dos rebeldes na capital homônima da província.

O ativista Mohammed al Nur, da opositora Rede Sham, disse à Agência Efe que a maioria das pessoas que se deslocaram nos últimos dias à fronteira com a Turquia devido ao aumento da violência são habitantes de vilarejos do norte da província, como Kafr Hamra e Hreitan.

"Dentro da cidade de Aleppo também houve gente que fugiu por medo que o regime consiga cercá-la completamente", relatou Al Nur, que lembrou que no ano passado muitos residentes da cidade fugiram durante "a campanha de ataques com barris de explosivos" contra os bairros controlados pela oposição.

Al Nur ressaltou que, por enquanto, se encontram alimentos e há água nos distritos em mãos dos insurgentes, embora os preços tenham aumentado. EFE

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