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Tunísia enviará ex-primeiro-ministro de Khadafi para Líbia

Uma fonte do palácio presidencial esclareceu que o decreto de extradição ainda não foi assinado

Primeiro-ministro líbio até os últimos dias do regime de Khadafi, Al-Baghdadi Al-Mahmudi foi preso no final de setembro e era alvo de duas ordens de extradição (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 14h58.

Túnis - A Tunísia decidiu extraditar para a Libia Al-Baghdadi Al-Mahmudi, ex-primeiro-ministro de Muamar Khadafi, detido desde o fim de setembro em território tunisiano, indicou nesta terça-feira o Ministério da Justiça.

"A decisão foi tomada por consenso, só falta nos coordenarmos com a parte líbia para determinar a data de extradição e resolver os procedimentos", declarou Nejib Gharbi, porta-voz do partido islamita Ennahda, majoritário no governo da Tunísia.

Uma fonte do palácio presidencial esclareceu que o decreto de extradição ainda não foi assinado.

Um dos advogados de Al-Mahmudi, Mabruk Kurshid, disse à AFP que a decisão "é uma vergonha para os direitos humanos na Túnisia e para a revolução tunisiana".

Primeiro-ministro líbio até os últimos dias do regime de Khadafi, Al-Baghdadi Al-Mahmudi foi preso no final de setembro e era alvo de duas ordens de extradição das autoridades líbias.

A justiça da Tunísia respondeu favoravelmente a ambas as demandas, mas o decreto de extradição nunca foi firmado pela presidência.

O presidente tunisiano, Moncef Marzuki, prometeu em janeiro a Trípoli que entregaria o ex-primeiro-ministro de Khadafi às novas autoridades líbias se estas lhe garantissem um "processo justo".

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Túnis - A Tunísia decidiu extraditar para a Libia Al-Baghdadi Al-Mahmudi, ex-primeiro-ministro de Muamar Khadafi, detido desde o fim de setembro em território tunisiano, indicou nesta terça-feira o Ministério da Justiça.

"A decisão foi tomada por consenso, só falta nos coordenarmos com a parte líbia para determinar a data de extradição e resolver os procedimentos", declarou Nejib Gharbi, porta-voz do partido islamita Ennahda, majoritário no governo da Tunísia.

Uma fonte do palácio presidencial esclareceu que o decreto de extradição ainda não foi assinado.

Um dos advogados de Al-Mahmudi, Mabruk Kurshid, disse à AFP que a decisão "é uma vergonha para os direitos humanos na Túnisia e para a revolução tunisiana".

Primeiro-ministro líbio até os últimos dias do regime de Khadafi, Al-Baghdadi Al-Mahmudi foi preso no final de setembro e era alvo de duas ordens de extradição das autoridades líbias.

A justiça da Tunísia respondeu favoravelmente a ambas as demandas, mas o decreto de extradição nunca foi firmado pela presidência.

O presidente tunisiano, Moncef Marzuki, prometeu em janeiro a Trípoli que entregaria o ex-primeiro-ministro de Khadafi às novas autoridades líbias se estas lhe garantissem um "processo justo".

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