Tecnologia pode nos transformar em escravos, diz Dalai Lama
"Se tudo está mecanizado, não temos a habilidade de ver além", disse o líder espiritual
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2014 às 15h58.
Roma - O líder espiritual tibetano Dalai Lama afirmou neste sábado em Roma que a tecnologia "pode nos transformar em escravos" porque, segundo explicou, "se tudo está mecanizado, não temos a habilidade de ver além".
Perguntado por uma participante em um debate da XIV Cúpula Mundial dos Prêmios Nobel da Paz, o Dalai Lama advertiu que "às vezes parece que nos transformamos em escravos da tecnologia e do dinheiro".
O líder espiritual assegurou que o verdadeiro conhecimento não se alcança através da tecnologia - "nós apostamos na meditação analítica" - e opinou que "a inteligência artificial talvez seja muito grande, mas é impossível que seja melhor que a mente humana".
"A mente humana sempre será melhor e mais inteligente que as máquinas e robôs, não importa o quão sofisticados sejam", acrescentou.
Além disso, o Dalai Lama opinou que "seria perfeito poder levar a compaixão às mentes" através dos avanços tecnológicos, que "deveriam estar sob controle dos humanos".
Roma - O líder espiritual tibetano Dalai Lama afirmou neste sábado em Roma que a tecnologia "pode nos transformar em escravos" porque, segundo explicou, "se tudo está mecanizado, não temos a habilidade de ver além".
Perguntado por uma participante em um debate da XIV Cúpula Mundial dos Prêmios Nobel da Paz, o Dalai Lama advertiu que "às vezes parece que nos transformamos em escravos da tecnologia e do dinheiro".
O líder espiritual assegurou que o verdadeiro conhecimento não se alcança através da tecnologia - "nós apostamos na meditação analítica" - e opinou que "a inteligência artificial talvez seja muito grande, mas é impossível que seja melhor que a mente humana".
"A mente humana sempre será melhor e mais inteligente que as máquinas e robôs, não importa o quão sofisticados sejam", acrescentou.
Além disso, o Dalai Lama opinou que "seria perfeito poder levar a compaixão às mentes" através dos avanços tecnológicos, que "deveriam estar sob controle dos humanos".