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Tsipras afirma que fronteira com a Macedônia está fechada

Tsipras fez estas declarações depois de mil imigrantes e refugiados deixarem ontem o acampamento de Idomeni para cruzar a fronteira com a Macedônia

Refugiados: "as fronteiras não fecharam por acaso, e que não há possibilidade de que os que cortaram esta rota a reabram" (Stoyan Nenov / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 09h31.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Alexis Tsipras, pediu nesta terça-feira aos refugiados que deixem o governo os transferir do acampamento de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, aos centros de amparo organizados, e ressaltou que a fronteira "está fechada" e não há possibilidade de que reabra.

"Fazemos um pedido aos refugiados que estão em Idomeni para que deixem de insistir em permanecer nessa área. Quero dizer a esta gente que as fronteiras não fecharam por acaso, e que não há possibilidade de que os que cortaram esta rota a reabram", disse Tsipras em entrevista coletiva junto do presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, que está em visita oficial a Atenas.

Tsipras fez estas declarações depois de mil imigrantes e refugiados deixarem ontem o acampamento de Idomeni para cruzar a fronteira com a Macedônia (ARIM) através do leito de um rio.

Esses refugiados foram devolvidos à Grécia hoje, e os jornalistas e voluntários que os seguiram foram expulsos após o pagamento de uma multa de 250 euros (cerca de R$ 1 mil).

"Ontem houve um acontecimento inadmissível. Esta gente que há dias vive em condições miseráveis foi vítima de uma desinformação vinda de pessoas que se fazem chamar de voluntárias", criticou Tsipras, em alusão ao folheto distribuído no acampamento que provocou o êxodo.

Esse folheto, escrito em árabe, continha um pequeno mapa desenhado com a descrição do ponto em que termina a cerca erguida pelo exército macedônio, e onde o leito do rio define a fronteira entre os dois países.

Além disso, o panfleto dizia que a fronteira não reabriria e que as autoridades gregas tinham planejado desalojar o acampamento, deter as pessoas que estão lá e devolvê-las à Turquia.

"O governo trabalha duro para criar o máximo número possível de instalações para o amparo de refugiados. Façam uma comparação entre o que a Grécia fez e o que não fizeram os demais países da Europa", destacou Tsipras.

O primeiro-ministro ressaltou que a Grécia não quis construir instalações de amparo perto da fronteira, para não transformar a crise de refugiados em uma crise diplomática.

Essa foi uma referência as acusações do governo da Macedônia, de que o êxodo em massa foi orquestrado pela Grécia.

Tsipras apelou às ONGs e à Acnur para estarem muito atentos a este tipo de campanha de desinformação que "devem acabar".

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Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Alexis Tsipras, pediu nesta terça-feira aos refugiados que deixem o governo os transferir do acampamento de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, aos centros de amparo organizados, e ressaltou que a fronteira "está fechada" e não há possibilidade de que reabra.

"Fazemos um pedido aos refugiados que estão em Idomeni para que deixem de insistir em permanecer nessa área. Quero dizer a esta gente que as fronteiras não fecharam por acaso, e que não há possibilidade de que os que cortaram esta rota a reabram", disse Tsipras em entrevista coletiva junto do presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, que está em visita oficial a Atenas.

Tsipras fez estas declarações depois de mil imigrantes e refugiados deixarem ontem o acampamento de Idomeni para cruzar a fronteira com a Macedônia (ARIM) através do leito de um rio.

Esses refugiados foram devolvidos à Grécia hoje, e os jornalistas e voluntários que os seguiram foram expulsos após o pagamento de uma multa de 250 euros (cerca de R$ 1 mil).

"Ontem houve um acontecimento inadmissível. Esta gente que há dias vive em condições miseráveis foi vítima de uma desinformação vinda de pessoas que se fazem chamar de voluntárias", criticou Tsipras, em alusão ao folheto distribuído no acampamento que provocou o êxodo.

Esse folheto, escrito em árabe, continha um pequeno mapa desenhado com a descrição do ponto em que termina a cerca erguida pelo exército macedônio, e onde o leito do rio define a fronteira entre os dois países.

Além disso, o panfleto dizia que a fronteira não reabriria e que as autoridades gregas tinham planejado desalojar o acampamento, deter as pessoas que estão lá e devolvê-las à Turquia.

"O governo trabalha duro para criar o máximo número possível de instalações para o amparo de refugiados. Façam uma comparação entre o que a Grécia fez e o que não fizeram os demais países da Europa", destacou Tsipras.

O primeiro-ministro ressaltou que a Grécia não quis construir instalações de amparo perto da fronteira, para não transformar a crise de refugiados em uma crise diplomática.

Essa foi uma referência as acusações do governo da Macedônia, de que o êxodo em massa foi orquestrado pela Grécia.

Tsipras apelou às ONGs e à Acnur para estarem muito atentos a este tipo de campanha de desinformação que "devem acabar".

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