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Trump se reunirá com produtores de games para discutir violência

Casa Branca ainda não deixou claro toda a gama de ações que Trump apoia para combater a violência armada

Trump: tem falado sobre a necessidade de examinar como a violência na mídia afeta as crianças, depois que um rapaz de 19 anos armado foi acusado de matar 17 pessoas e ferir mais de uma dúzia em uma escola secundária em Parkland, Flórida (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2018 às 17h35.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , se reunirá na quinta-feira com os criadores dos video games "Grand Theft Auto" e "Doom" para discutir o que o presidente acredita ser um elo entre os jogos e atos violentos, como o tiroteio em uma escola da Flórida no mês passado.

Esse é o mais recente de uma série de encontros que Trump tem tido para falar sobre como parar os tiroteios em massa nas escolas, mas a Casa Branca ainda não deixou claro toda a gama de ações que Trump apoia para combater a violência armada.

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No encontro desta quinta-feira, que incluirá executivos do Take-Two Interactive Software Inc, dono do "Grand Theft Auto", e ZeniMax Media Inc, proprietária de "Doom". O irmão mais novo de Trump, Robert Trump, está no conselho de ZeniMax, segundo informação veiculada primeiramente pela Bloomberg.

Trump, um republicano, tem falado sobre a necessidade de examinar como a violência na mídia afeta as crianças, depois que um rapaz de 19 anos armado foi acusado de matar 17 pessoas e ferir mais de uma dúzia em uma escola secundária em Parkland, Flórida.

Trump tornou a questão pessoal, adotando uma postura incomum ao mencionar sua preocupação com o filho de 11 anos, Barron. "Eu olho para algumas das coisas que ele está assistindo, e eu digo, como isso é possível?" disse Trump na semana passada.

Dan Hewitt, porta-voz da Entertainment Software Association, um grupo de lobby cujo CEO vai participar da reunião da Casa Branca, disse que estudos não estabeleceram nenhuma conexão entre os video games e a conduta violenta.

"Os video games não são claramente o problema: o entretenimento é distribuído e consumido globalmente, mas os EUA têm um nível exponencialmente maior de violência armada do que qualquer outra nação", disse Hewitt em um comunicado.

Outros membros da associação incluem alguns dos maiores nomes da indústria, como a Electronic Arts Inc, a Activision Blizzard Inc, a Nintendo Co Ltd, a Sony Corp e a Tencent Holdings Ltd.

A reunião também incluirá grupos conservadores e congressistas.

 

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