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Trump oferece ajuda a pais de bebê britânico com doença grave

O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) autorizou em 27 de junho a interrupção da ventilação artificial que mantém Charlie vivo

Trump: os pais de Charlie, Connie Yates e Chris Gard, batalham nos tribunais para mantê-lo com vida (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2017 às 15h40.

Última atualização em 4 de julho de 2017 às 09h12.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , se ofereceu para ajudar um bebê britânico com uma doença terminal, depois que seus pais perderam uma batalha judicial para conseguir um tratamento experimental para ele nos Estados Unidos.

O bebê de 10 meses, Charlie Gard, tem sido o centro de uma longa batalha na Justiça entre seus pais, que queriam que ele participasse de uma terapia experimental norte-americana, e especialistas no hospital de Londres onde ele está internado, que disseram que o tratamento não ajudaria a criança.

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"Se nós pudermos ajudar o pequeno #CharlieGard, de acordo com nossos amigos no Reino Unido e o papa, nós ficaremos felizes em fazê-lo", disse Trump em uma publicação no Twitter na segunda-feira.

O bebê, que faz 11 meses nesta terça-feira, sofre de um raro distúrbio genético que o impossibilita de mexer os braços, as pernas ou de respirar sem auxílio de aparelhos.

Ele tem um tipo de doença mitocondrial - uma condição genética que causa fraqueza muscular e lesões cerebrais progressivas.

Trump se envolveu no complexo caso enquanto seus colegas republicanos no Senado dos Estados Unidos batalham para chegar a um consenso sobre o plano de reforma do sistema de saúde que cortaria os gastos com planos de saúde para norte-americanos de baixa renda.

Não ficou claro como o presidente dos EUA poderia ajudar no caso.

Os pais do bebê, Chris Gard e Connie Yates, lançaram uma campanha de arrecadação de fundos para ajudar a pagar pelos médicos nos Estados Unidos.

Eles arrecadaram 1,3 milhão de libras em mais de 83 mil doações, de acordo com sua página no site Gofundme.

A Suprema Corte britânica decidiu no último mês que ir para os Estados Unidos para o tratamento prolongaria o sofrimento do bebê sem nenhuma perspectiva realista de ajudá-lo.

A corte não permitiu que o médico norte-americano encontrado pelo casal fosse identificado e detalhes sobre o tratamento não foram disponibilizados.

Os pais pediram que a Corte Europeia de Direitos Humanos revertesse a decisão, mas o tribunal se recusou última semana a intervir no caso.

Trump falou sobre a situação de Charlie Gard um dia depois do papa Francisco.

"O Pai Abençoado está acompanhando o caso do pequeno Charlie Gard com afeto e emoção e expressa sua proximidade com seus pais. Ele está rezando para eles, esperando que seu desejo de acompanhar e cuidar de seu próprio filho até o fim não seja ignorado", disse o comunicado emitido pelo Vaticano no domingo.

O porta-voz da primeira-ministra britânica, Theresa May, quando perguntado sobre o tuíte de Trump, disse que foi muito sensível e que seus pensamentos estão com a família de Charlie.

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