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Trump envia mensagem de aniversário a Kim Jong-un

O líder norte-coreano Kim Jong-un teria supostamente feito 36 anos no dia 8 de janeiro

Coreia do Norte: a data de aniversário de Kim Jong-un nunca foi oficialmente divulgada (Kevin Lamarque/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 12h19.

Seul — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , enviou uma mensagem de parabéns ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un , que supostamente completou 36 anos no dia 8 de janeiro, de acordo com o diretor do Escritório de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong.

"A mensagem foi transmitida à Coreia do Norte de forma apropriada ontem", quinta-feira, de acordo com declarações de Chung reproduzidas pela agência de notícias "Yonhap". O representante sul-coreano chegou ao aeroporto internacional de Incheon nesta sexta-feira, após uma visita de três dias a Washington.

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Ao longo da viagem, Chung teve uma breve reunião com Trump, que transmitiu algumas palavras de felicitações a Kim pelo aniversário nesta semana e pediu ao presidente sul-coreano, Moon Jae-in, que as transmitisse.

O presidente dos Estados Unidos explicou que havia recebido os parabéns de Kim pelo 73º aniversário, comemorado em 14 de junho, em carta.

O aniversário de Kim Jong-un nunca foi oficialmente revelado, mas a tia do líder, Ko Young-suk, declarou em entrevista ao jornal "The Washington Post" que a data de nascimento do líder é 8 de janeiro de 1984.

A revelação de Chung sugere que Coreia do Sul e Coreia do Norte mantêm um canal de comunicação, provavelmente na área da fronteira ou através da missão diplomática norte-coreana em Nova York, apesar do atual arrefecimento das relações e das críticas de Pyongyang a Seul.

Os parabéns de Trump a Kim também podem ter como objetivo reafirmar a declaração do presidente dos EUA de que ambos estão mantendo boas relações apesar do impasse nas negociações nucleares e do endurecimento da postura norte-coreana.

As relações entre Washington e Pyongyang esfriaram progressivamente desde a fracassada cúpula de Hanói, em fevereiro de 2019. Nas primeiras palavras em público neste ano, Kim disse que não vê razão para manter a moratória autoimposta sobre os testes nucleares e de mísseis a fim de promover o diálogo com os Estados Unidos.

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