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Trump diz que não é fã de Assad e culpa Obama por situação síria

Durante uma coletiva na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro do Líbano, Trump disse que Al Assad fez na Síria e no mundo inteiro é "algo horrível"

Trump: "Com o apoio do Irã, o Hezbollah está alimentando uma catástrofe humanitária na Síria" (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de julho de 2017 às 18h39.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que não é "fã" do presidente da Síria, Bashar al Assad, e culpou seu antecessor, Barack Obama, pela atual situação no território sírio envolvendo Rússia e Irã.

Durante uma entrevista coletiva na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, Trump disse que Al Assad fez na Síria e no mundo inteiro é "algo horrível".

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"Não sou um fã de Assad, ok? Sem dúvida, acredito que o que ele fez à Síria e à humanidade é horrível", afirmou Trump, ao ser perguntado sobre sua opinião em relação ao presidente sírio.

Além disso, Trump afirmou que se Obama tivesse cumprido a "linha vermelha" estabelecida por ele próprio em 2013 - intervir na Síria se o regime de Al Assad usasse armas químicas -, o Irã e a Rússia não estariam envolvidos de maneira tão agressiva no conflito.

Na entrevista ao lado de Hariri, Trump fez duras críticas ao grupo xiita libanês Hezbollah, acusando a organização de ser uma "ameaça" para toda a região. Além disso, o presidente americano disse que o crescimento do arsenal militar do grupo pode provocar um outro conflito com Israel.

"Com o apoio do Irã, o Hezbollah está alimentando uma catástrofe humanitária na Síria", afirmou Trump.

Ao ser perguntado sobre ações ao grupo libanês, Trump disse que informará sua posição nas próximas 24 horas.

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