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Tropas russas continuam chegando em massa à Crimeia

Militares russos continuam chegando em massa à Crimeia, violando os acordos internacionais, denunciaram guardas fronteiriços ucranianos

Homem armado bloqueia acesso a uma área militar em Bakhchisaray, na Crimeia: 10 helicópteros de combate e 8 aviões de transporte russos aterrissaram na Crimeia (Genya Savilov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h38.

Kiev - Os militares russos continuam chegando em massa à Crimeia, violando os acordos internacionais, denunciaram nesta segunda-feira os guardas fronteiriços ucranianos.

Nas últimas 24 horas, dez helicópteros de combate e oito aviões de transporte russos aterrissaram na Crimeia, sem que a Ucrânia fosse avisada, contrariando o que preveem os acordos entre os dois países, indicaram as fontes.

O acordo sobre o estatuto da frota do Mar Negro russo, com base na Crimeia, estipula que o governo da Ucrânia deve ser informado com 72 horas de antecedência sobre qualquer movimento de tropas russas.

Desde o dia 1 de março, quatro navios de guerra russos da frota do Báltico também entraram no porto de Sebastopol, segundo a mesma fonte.

Nos últimos dias, soldados não identificados, que atuam em nome das autoridades pró-russas locais, tomaram o controle de uma parte da Crimeia, e atacaram soldados ucranianos em seus quartéis.

A Crimeia foi conquistada pela Rússia no fim do século XVIII. No seio da União Soviética pertenceu à Rússia , antes de passar à Ucrânia em 1954.

A Rússia já aumentou em 6.000 soldados sua presença na Crimeia, segundo o ministério ucraniano da Defesa.

E no sábado o Parlamento russo autorizou o presidente Vladimir Putin a empregar suas Forças Armadas na Ucrânia.

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A Crimeia foi conquistada pela Rússia no fim do século XVIII. No seio da União Soviética pertenceu à Rússia , antes de passar à Ucrânia em 1954.

A Rússia já aumentou em 6.000 soldados sua presença na Crimeia, segundo o ministério ucraniano da Defesa.

E no sábado o Parlamento russo autorizou o presidente Vladimir Putin a empregar suas Forças Armadas na Ucrânia.

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