Trabalhadores sul-coreanos começam a deixar Kaesong
A retirada provoca dúvidas sobre o futuro do polo industrial, que constituía o último símbolo dos esforços de aproximação entre as Coreias
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2013 às 12h40.
Paju - Onze trabalhadores sul-coreanos deixaram neste sábado o complexo industrial binacional de Kaesong, que fica no território norte-coreano, e um segundo comboio com 116 pessoas deve abandonar o local rumo a Coreia do Sul ainda neste sábado.
As 48 pessoas restantes - principalmente funcionários que administram o complexo, assim como engenheiros de telecomunicações e eletricistas - devem deixar o local na segunda-feira, segundo o ministério da Unificação de Seul.
A retirada provoca dúvidas sobre o futuro do polo industrial, que constituía o último símbolo dos esforços de aproximação entre as Coreias.
As empresas sul-coreanas instaladas no complexo expressaram consternação com a retirada, decidida na sexta-feira por Seul, depois que a Coreia do Norte rejeitou o ultimato sul-coreano para o início de um diálogo.
"Estamos consternados com a repentina decisão do governo de retirar-se de Kaesong. Estamos preocupados com as possíveis consequências do fechamento", afirmou à imprensa um representante das 123 empresas sul-coreanas que trabalhavam no complexo.
"É lamentável que não tenha sido feito nenhuma consulta prévia com as empresas. Apesar das opiniões diferentes de algumas empresas sobre a aceitação da decisão repentina, decidimos respeitá-la, pois é uma decisão do governo", completou.
O Norte proibiu em 3 de abril o acesso dos sul-coreanos ao complexo de Kaesong, que fica a 10 km da fronteira.
Pyongyang retirou os 53.000 funcionários do local em um contexto de grande tensão na península coreana, apesar do polo ser uma fonte de divisas essencial para o isolado regime de Kim Jong-Un.
Kaesong é o único símbolo que resiste da aproximação coreana, depois do congelamento das relações bilaterais em 2010.
A maioria dos 850 funcionários sul-coreanos já havia deixado o local.
Paju - Onze trabalhadores sul-coreanos deixaram neste sábado o complexo industrial binacional de Kaesong, que fica no território norte-coreano, e um segundo comboio com 116 pessoas deve abandonar o local rumo a Coreia do Sul ainda neste sábado.
As 48 pessoas restantes - principalmente funcionários que administram o complexo, assim como engenheiros de telecomunicações e eletricistas - devem deixar o local na segunda-feira, segundo o ministério da Unificação de Seul.
A retirada provoca dúvidas sobre o futuro do polo industrial, que constituía o último símbolo dos esforços de aproximação entre as Coreias.
As empresas sul-coreanas instaladas no complexo expressaram consternação com a retirada, decidida na sexta-feira por Seul, depois que a Coreia do Norte rejeitou o ultimato sul-coreano para o início de um diálogo.
"Estamos consternados com a repentina decisão do governo de retirar-se de Kaesong. Estamos preocupados com as possíveis consequências do fechamento", afirmou à imprensa um representante das 123 empresas sul-coreanas que trabalhavam no complexo.
"É lamentável que não tenha sido feito nenhuma consulta prévia com as empresas. Apesar das opiniões diferentes de algumas empresas sobre a aceitação da decisão repentina, decidimos respeitá-la, pois é uma decisão do governo", completou.
O Norte proibiu em 3 de abril o acesso dos sul-coreanos ao complexo de Kaesong, que fica a 10 km da fronteira.
Pyongyang retirou os 53.000 funcionários do local em um contexto de grande tensão na península coreana, apesar do polo ser uma fonte de divisas essencial para o isolado regime de Kim Jong-Un.
Kaesong é o único símbolo que resiste da aproximação coreana, depois do congelamento das relações bilaterais em 2010.
A maioria dos 850 funcionários sul-coreanos já havia deixado o local.